O dia 1º de maio foi criado em memória aos trabalhadores de Chicago, em homenagem aos militantes operários que foram falsamente acusados e executados pelo governo norte-americano. Os trabalhadores de Chicago simbolizam todos os trabalhadores que, no mundo todo morreram executados, em manifestação onde a polícia atirou nos trabalhadores; nas ditaduras, onde as Forças Armadas torturaram e mataram trabalhadores, dentre tantas outras atrocidades realizada pela burguesia contra a classe operária ao redor do mundo.
São centenas de milhares de mártires da classe operária, que lutaram para melhorar a vida dos trabalhadores e lutavam pelo socialismo.
Nesse sentido o Partido da Causa Operária (PCO), os Coletivos de Luta de todo o País, a Corrente Sindical Nacional Causa Operária, juntamente com outras diversas organizações da classe trabalhadores: partidos, movimentos populares, trabalhadores do campo, etc., irão realizar um grande ato, presencial, em São Paulo, na Avenida Paulista, que, além de contar com manifestantes da capital paulista e de várias outras regiões do Estado, também contará com a participação de caravanas de várias regiões do país, nesse grande dia de luta da classe trabalhadora de todo o Mundo, celebrado em mais de 80 países.
No Brasil, a responsabilidade, repetindo o primeiro de maio de 2020, de manter a bandeira de luta dos trabalhadores erguida coube ao PCO, diante da desastrosa política das centrais de suspender o 1º de Maio real, a pretexto da pandemia, e substituí-lo por uma transmissão ao vivo – e, ainda mais: convidar bandidos políticos, carrascos do povo como Fernando Henrique Cardoso, Rodrigo Maia, Marina Silva e outros para falar -, o que significa colocar representantes do capitalismo decadente e cada vez mais criminoso, que é o neoliberalismo, para fazerem demagogia no dia de luta dos trabalhadores.
Em todas as localidades, de norte ao sul do país, os comitês de luta vêm desenvolvendo um grande trabalho de organização de caravanas para o ato em São Paulo, que vem somando setores da esquerda, como núcleos de base do PT, POR, LOI, MUD, Movimentos Populares, etc. O trabalho para o ato contam também os mutirões, um verdadeiro centro de convocação, nos bairros populares, feiras livres, nas avenidas de todo país, onde estão sendo feito a distribuição de meio milhão de panfletos, colagem de cartazes, contato com a população, dentre outras atividades.
Tanto nas caravanas de outros Estados, quanto o ato em São Paulo, devido à pandemia do coronavírus, estarão sendo providenciados todos os cuidados sanitários, sendo disponibilizadas máscaras de proteção, álcool gel, luvas, etc., além disso os ônibus das caravanas terão a sua capacidade reduzida pela metade e, o formato do ato será como os que aconteceram no primeiro de maio no ano passado em diversos cidades da Europa, como os de Atenas, Lisboa, Áustria, onde os trabalhadores realizaram grandes atos, com o devido distanciamento social.
Nas convocações, país afora, os companheiros dos mais diversos Estados falaram da situação da convocação:
O companheiro Vitor Assis, um dos coordenadores de convocação da caravana do Nordeste, relata que nos mutirões e na campanha de convocação o apoio ao ato de 1º de maio é muito grande e estão previstos dois ônibus, com a capacidade reduzida devido aos cuidados sanitários com a pandemia, para São Paulo, sendo um deles com as vagas já preenchidas, e que há vagas para aqueles que tenham interesse em participar.
Na Capital Federal, o companheiro Expedito Mendonça, diretor do Sindsep/DF, membro do Comitê de Luta do Plano Piloto e dirigente regional do PCO destacou que o trabalho de mobilização vem sendo intensificado em todas as frentes de intervenção, com mutirões de mobilização sendo realizados no Plano e nos bairros da periferia, envolvendo militantes, simpatizante e apoiadores que fazem o trabalho de convocação para o ato local e nacional, com grande receptividade por parte dos companheiros que vêm sendo contactados.
O companheiro Matheus Veter, metalúrgico de Santa Catarina e membro da direção nacional do PCO, que coordena os trabalhos na região sul do país, relata que estão sendo preparadas as caravanas de Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e outras cidades, onde os militantes fazem um trabalho diário de convocação, a expectativa é da ida de uma caravana de dois ônibus para o grande ato na capital paulista.
Como parte da tradicional luta da classe trabalhadora internacional, vamos às ruas; vamos mostrar para os patrões e seus governos que o Brasil pode ter uma grande mobilização popular que encoste todos os genocidas e golpistas da burguesia na parede e faça sentir o peso da força da classe trabalhadora e do movimento popular brasileiro.