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Fascismo: as mortes planejadas

Um exército de desempregados e de mortos de fome e de doença

Governo fascista: o aumento criminoso da fome, a programada miséria e os milhares de mortos pelo covid, compõem o quadro de genocídio arquitetado, planejado pelo fascismo.

Uma catástrofe, em grande parte construída, programada. Em que pese todos os fatores externos o flagelo que Bolsonaro provocou no Brasil com desemprego elevado, auxílio-esmola, quase insignificante e inexistente eis que a maioria das pessoas não conseguem recebe-lo, uma fraude completa, o aumento criminoso da fome, a programada miséria e os milhares de mortos pelo covid, compõem o quadro de genocídio arquitetado, planejado pelo fascismo. Tudo isso reclama, urgente, uma só solução: a derrubada de Bolsonaro pela mobilização popular.

Jornais noticiam que o desemprego chega a 12,2% e informais são os primeiros atingidos pela pandemia, é o que aponta o IBGE.

Não é nenhuma novidade ou surpresa que os trabalhadores informais foram os primeiros atingidos pela crise econômica causada pela pandemia de covid-19. Dados seguros mostram os efeitos assustadores dessa condição em grande parte desejada e expressada por programas de governo como a carteira verde e amarela, inteiramente sem direitos o emprego temporário e as demissões em massa ocorridas.

O fato é que essa desgraça foi reduzida em números e os primeiros dados de março sobre o mercado de trabalho, foram divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

Tem-se agora em conta que boa parte das pessoas que perderam o trabalho foram para a “inatividade”, ou seja, deixaram até mesmo de procurar emprego, o desemprego ainda não subiu tanto. Assim desapareceram da estatística o que provocou uma taxa de desemprego que ficou em 12,2% no primeiro trimestre, acima dos 11,0% do quarto trimestre de 2019, mas abaixo dos 12,7% dos três primeiros meses de 2019, porque não foram computados os “inativos”.

Dessa forma, os informais somaram 36,806 milhões de trabalhadores, 1,929 milhão a menos na comparação com o quarto trimestre de 2019. Nota-se que a notícia poderia ser “positiva” se esse contingente tivesse trocado a informalidade por vagas formais, mas, a verdade nua e crua é que na passagem do fim de 2019 para o início deste ano, o País registrou a demissão de 572 mil trabalhadores com carteira assinada.

Segue-se que as dispensas foram recordes nas atividades de alojamento e alimentação, outros serviços (especialmente serviços pessoais, como cabeleireiro e manicure), serviços domésticos e comércio. Com isso, “As atividades que mais tiveram queda na ocupação são justamente as que absorvem mais o trabalhador informal. Você tem um processo de dispensa muito grande. Não significa que não tenha havido dispensa de carteira de trabalho também”, explicou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Agora, a pesquisadora do IBGE chamou a atenção o contingente de inativos, ou seja, os trabalhadores que não estão procurando emprego, embora estejam em idade ativa. No primeiro trimestre deste ano, 67,281 milhões estavam nessa condição, número recorde na série da Pnad Contínua, iniciada em 2012. O contingente de inativos aumentou 3,1% em março deste ano ante março do ano passado, com 2,031 milhões de pessoas a mais nessa condição. Em a penas um trimestre, a população inativa teve um salto de 1,851 milhão de pessoas a mais, alta de2,8%.

A considerar que apenas são computadas aquelas pessoas que buscam emprego (os que caíram no desespero, os jogados à marginalidade e ostracismo não mais contam), no primeiro trimestre, o Brasil tinha 12,850 milhões de pessoas desempregadas – ou seja, em busca de emprego, conforme a metodologia internacional. Houve “melhora” em relação ao mesmo período do ano anterior: há menos 537 mil desempregados ante março de2019, o equivalente a um recuo de 4,0%. Contudo, em relação a dezembro de 2019, houve aumento de 1,218 milhão de desempregados, uma alta de 10,5%.

Mas, as desgraças não param por aí, para o economista Júlio Cesar Barros, da MAG Investimentos, a taxa de desemprego vai subir mais, alcançando 13,9% no último trimestre de 2020 e 13,5% na média do ano, sinalizando um novo recorde na série histórica iniciada em 2012. O quadro é ruim, mesmo que persista o movimento de saída dos trabalhadores da força de trabalho, após perderem seus empregos, formais ou informais, e as medidas do governo federal preservem parte dos postos. “Isso não muda a perspectiva de prejuízos no mercado de trabalho”, disse Barros.

Um cenário mais terrível que o da Crise de 1929. O economista Daniel Silva, da Novus Capital, projeta que a fila de trabalhadores em busca de emprego crescerá fortemente até o fim do ano. Para Silva, a taxa de desemprego deve alcançar o pico entre 16% e 17%, ou “até um pouco mais”, nos próximos meses, terminando o último trimestre em 14,5% — 3,5 pontos porcentuais acima do mesmo período de 2019.

Verdade seja dita a situação é muito mais alarmante e assustadora. A pesquisa reflete apenas a observação de uma quinzena dias de estudos impactantes provocados pela covid. É exatamente isso que diz o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, lembrou que a pesquisa do primeiro trimestre, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, “representa apenas 15 dias de impacto do coronavírus, o que suaviza a piora dos dados apresentados”.

E a queda do rendimento médio real? O economista chama atenção, por exemplo, para o rendimento médio real habitual, que ficou estatisticamente estável em R$ 2.398,00, vai descer a ladeira, “A piora do rendimento vai acontecer principalmente a partir de abril e é algo a ser observado. Deve ter efeitos relevantes sobre a economia”, afirmou Vieira.

São desventuras anunciadas e, agora, amparadas por números, mesmo que mitigados, que demonstram, de forma inequívoca, a bancarrota do sistema. Urge derrotar o fascismo. É urgente pôr abaixo o governo dos fascistas!

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