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À beira da explosão social

Um em cada quatro brasileiros perdeu toda a renda

Quase metade dos brasileiros perderam renda. Nem metade do auxílio emergencial necessário para 112 milhões, chegou. Forte recado aos governos, prioridade é "salvar vidas"

Quatro em cada 10 brasileiros, perderam rendimentos desde o advento do coronavírus. Para 23%, a perda de rendimento foi total. Outros 17%, perderam parte significativa de sua renda, informa o Sputinic, nesta 5ª. feira, 7 de maio.

Pesquisa encomendada pelo Conselho Nacional da Indústria, o CNI, sugere que são remotas as possibilidades de retomada econômica, com algum vigor, pós pandemia.

Além da dizimação dos empregos, que já não eram muitos, os que, empregados continuam, tiveram redução de salários de até 70%.

Ressabiados, de 50 a 72% dos consumidores pesquisados, afirmam que, os reduzidos gastos de consumo feitos durante a crise, basicamente os essenciais, vão continuar assim, após a crise.

Três em cada quatro brasileiros cortou gastos

Pisaram firme no freio de consumo, 77% dos entrevistados. Dos 15 produtos testados, ao menos um deles, a estrondosa maioria dos consumidores parou de consumir. Apenas 23% dos entrevistados continuaram a ter o mesmo ritmo de consumo anterior à pandemia.

Dos ainda empregados 77% estão apreensivos. O medo de perderem o emprego é muito grande para 48% deles. Outros 19% têm medo, mas não muito. Ainda têm outros 10%, dos ainda empregados, que tem pouco medo de o emprego perder.

Com toda a perda de seus ganhos, ainda assim, impressionantes 86% dos brasileiros são favoráveis à continuidade do isolamento social. A estrondosa sabotagem ao isolamento feita por Bolsonaro não fez efeito.

Para 93% dos entrevistados, a rotina deles mudou.

Com o fim do isolamento, 43% dos empregados sentem-se seguros para a volta ao trabalho. Outros 39%, estão em dúvida. E finalmente, 18%, sentem-se inseguros.

Duro recado para os governos, “as atenções devem estar voltadas para preservar vidas”, e a manutenção dos empregos.

“Em momento oportuno, promover retomada gradativa das atividades empresariais”, finalizou Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seccional RS (Abrasel-RS), antecipa que a retomada não será fácil. Segundo pesquisa dela, 1/3 dos bares e restaurantes não reabrem mais no Rio Grande do Sul.

Os impactos decorrentes da pandemia do vírus corona é devastador. Em geral, 9 em cada 10 entrevistados consideram enorme os impactos na economia do Brasil.

O estudo foi realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, que alerta também para os 53% da população endividada, por enquanto.

Para 112 milhões de brasileiros, são necessários estender o auxílio emergencial de R$600, de acordo com estudo da Instituição Fiscal Independente, órgão do Senado, a  informação é de grande diário bandeirante.

Que o governo se apresse. Nem metade dos brasileiros informais, receberam ainda, o auxílio de R$600. A situação é explosiva. Para mais de 50 milhões o auxílio é negado. A crise tende a se agravar.

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