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A polícia asfixia até a morte

Um breve histórico da brutalidade da polícia britânica

Em todo o mundo as polícias matam os negros pisando em seus pescoços e apertando suas gargantas, vejam 15 jovens assassinados pela polícia inglesa

George Floyd, um homem negro, de 46 anos, foi asfixiado até a morte pelo policial Derek Chauvin, durante uma abordagem policial em Minneapolis nos EUA. Essa prática de assassinato de Floyd é recorrente e se mostra uma técnica muito bem treinada pela polícia por todo o mundo.

A morte de Floyd gerou grande manifestações nos EUA, se espalhando por outras cidades no mundo. Manifestantes saíram às ruas nas capitais do Reino Unido, Alemanha e em Toronto, no Canadá.

Em Londres, logo após a morte de George Floyd  centenas de pessoas se reuniram na Trafalgar Square, região central, para protestar contra a sua morte. Foram registrados atos no distrito de Peckham e os manifestantes gritavam “Justiça por George Floyd” e carregavam faixas e cartazes em homenagem ao afro-americano vítima da violência policial.

Essas grandes manifestações contra o assassinato de George Floyd acontecem por que há uma política deliberada de assassinato de negros pela polícia.  E uma das maneiras de assassinato recorrente  é a asfixia.

 O fato de ter atos espalhados pelo mundo é devido esse ataque orquestrado da direita contra os negros acontecer em todos os países imperialistas com uma brutalidade sem igual. 

Em nenhum momento é possível acreditar que se trata de uma casualidade, ou que a polícia mata os negros por acidente, pelo contrário, toda a chacina contra os negros é um fenômeno mundial, nesse artigo vamos abordar vítimas Inglesas pelas mãos da polícia de forma cruel, para comprovar que a polícia em qualquer Estado, imperialista ou não , é um braço armado do Estado burguês que age de maneira dura contra os setores oprimidos, e por consequência contra os negros que vivem em uma miséria constante.

Além dos negros, os imigrantes são oprimidos em todo o mundo, sobrevivem com péssimos salários, quando os tem, e são exortados para as ruas sem nenhuma perspectiva e ainda por cima são vítimas da polícia em todo mundo.

Vale ressaltar que os países imperialistas são tidos como países democráticos e que seu povo não vive sob uma ditadura, que os direitos são garantidos etc, porém o fato é que são extremamente repressivos e violentos contra o seu próprio povo.

Vejamos como a “pacifica” polícia Inglesa mata o povo negro e os imigrantes que vivem na Inglaterra. E relataremos como cada um citado foi morto nas mãos da polícia na sua maioria impedindo-os de respirar.

Sarah Reed – É um notório exemplo de um caso de brutalidade policial em 2012, quando o policial da Met Police, James Kiddie, puxou-a pelos cabelos, arrastou-a pelo chão, apertou seu pescoço e deu vários socos em sua cabeça  e logo depois foi encontrada morta em sua cela.

Julian Cole – Foi abordado por seis policiais do lado de fora de uma boate em 2013, a violência policial foi tão grande que ao ser esganado teve o seu  pescoço quebrado . Julian não morreu, mas devido à violência policial, vive preso em uma cama. 

Anabella Landsberg – Foi estrangulada com as mãos brutalmente e deixada no chão por 21 horas até morrer dentro do presidio sem nenhuma ajuda.

A irmã de Landsberg, Sandra, disse: “Foi muito angustiante saber que minha irmã foi deixada no chão de sua cela por tanto tempo quando ela estava tão indisposta, considerada repetidamente como ‘fingindo’.

“Minha irmã não vai voltar, mas nenhuma outra família deveria ter que passar por isso.

“Os prisioneiros devem receber apoio e cuidados adequados.”

Cynthia Jarrett – Em 5 de outubro de 1985, quatro policiais invadiram a casa de Cynthia Jarrett, moradora da Broadwater Farm, eles chegaram arrombando a porta dizendo estar buscando uma mercadoria roubada. Eles não conseguiram encontrar nenhum objeto roubado, mas disseram que Jarrett teve um ataque cardíaco e morreu.

Leon Patterson – Jovem de 31 anos foi encontrado morto em uma cela da polícia em Stockport em 27 de novembro de 1992. Ele estava nu e espumando pela boca. Seu sangue cobrindo as paredes e seu crânio fraturado.

Joy Gardner – Morreu depois de ser detida durante uma operação policial de imigração em sua casa em Crouch End , quando foi presa com algemas e tiras de couro e amordaçada com fita adesiva em volta de sua cabeça.  Incapaz de respirar, ela desmaiou e sofreu danos cerebrais devido à asfixia.

Shiji Lapite –  Com apenas 34 anos, morreu em uma van da polícia pouco depois de ser detido por dois policiais metropolitanos à paisana que alegaram que ele agia de forma suspeita. Em seu inquérito, o policial Paul Wright descreveu te-lo prendido em uma chave de braço enquanto o policial Andrew McCallum admitiu que se levantou e chutou Lapite duas vezes na cabeça, “o mais forte que pude”, alegando que estava usando força razoável para subjugar um prisioneiro violento. A causa da morte foi dada como asfixia por compressão do pescoço, consistente com a aplicação de uma imobilização no pescoço.

Wayne Douglas – Com seus poucos 25 anos,  morreu por insuficiência cardíaca quando foi detido pela polícia e mantido com o rosto para baixo e as mãos algemadas atrás das costas em quatro ocasiões diferentes.

Brian Douglas – Um promotor musical de 34 anos de Balham, sul de Londres, morreu depois de ser levado às pressas para o hospital com ferimentos graves na cabeça. Seu crânio foi fraturado quando ele foi atingido com um cassetete durante uma prisão por dois policiais em Clapham. As cacetadas foram tão brutais que como disse uma patologista : “o golpe infligido foi o equivalente a ele receber 11 vezes seu peso sobre a cabeça.”

Ibrahima Sey – Esse ex-policial gambiano morreu na delegacia de Ilford após ser pulverizado com gás lacrimogêneo quando estava sendo preso. Isso revela que a polícia mata negros até no seu meio.

Christopher Alder – Ele morreu depois que os policiais seguraram seu rosto para o chão na delegacia de polícia de Queens Garden, com as calças nos tornozelos e as mãos algemadas atrás das costas.

Roger Sylvester – Morreu asfixiado pela polícia, quando foi jogado de bruços no chão e um policial pulou sobre ele apertando-o ao chão. No momento em que foi algemado, Charles estava mole e sem resposta. Ele morreu lá, no chão de cerâmica de uma loja de conveniência na Hackney’s Kingsland Road.

Azelle Rodney – Com apenas 24 anos, foi morto quando o VW Golf em que ele viajava com dois outros amigos foram detidos pela polícia em Hale Lane, Edgware. O policial  Anthony Long, 58, atirou a queima roupas em Rodney depois que o carro parou e disparou oito tiros – seis dos quais atingiram Rodney.

 Sean Rigg – O rapaz de 40 anos de Brixton morreu depois de ser detido pela polícia em 2008, os policiais  o asfixiaram apertando seu rosto no chão por um período longo de tempo fazendo-o sofrer um ataque cardíaco.

 Habib Ullah – Morreu de parada cardíaca quando foi parado por policiais e sendo segurado e esganado, pressionando fortemente o pescoço e enfiando as mãos em sua boca ao mesmo tempo.  

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