Dados oficiais divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão ligado ao governo do Estado, mostram que o número de assassinatos cometidos por policiais no Estado do Rio de Janeiro em 2018 foi o maior desde o início da série há 16 anos. Foi o maior números de assassinatos cometidos por policiais no Estado já registrado, foram 1.444 vítimas, equivalente a uma morte a cada 5 horas e meia. isso sem contar o mês de Dezembro, que irão aumentar esse número sinistro para alguma coisa próxima de 1.500 pessoas.
Esses resultados nefastos foram obtidos sob a intervenção Federal no Estado, segundo os dados do ISP as vítimas são preferencialmente homens (97%), negros e pardos (77%) e jovens e 18 a 29 anos (34%). Dados que confirma intuído repressivo contra o povo pobre da empreitada golpista.
Também a defensoria pública e entidades de direitos humanos divulgaram, no mesmo dia da divulgação do recorde de assassinatos cometidos pela PM, um relatório sobre “violador sistemáticas” cometidas por policiais e militares nas favelas do Rio de Janeiro durante o período da intervenção.
Baseado em mais de 500 relatos colhidos colhidos em 25 comunidades constatou-se os mais atrozes crimes e violações de direitos cometidos pelo Estado, dominado pelos golpistas, contra o povo pobre. No documento são listados 30 crimes cometidos pelos policiais e militares incluindo ameaça, agressão, roubo e estupro.
Depoimentos como: “eles ficaram horas na casa, estupraram as três meninas e espancaram os meninos” presentes aos montes no documento explicitam o regime de terror estabelecido contra o povo pobre e negro do Rio de Janeiro.
A intervenção é uma política de repressão generalizada contra o povo pobre, sobretudo a população negra. É a forma que os golpistas pretendem reprimir a população diante do profundo ataque suas condições de vida que irão realizar. Nesse sentido a intervenção militar no Rio é um laboratório para os golpistas. É necessário opor-se completamente a ditadura fascista que os golpista impuseram a população das favelas do Rio de Janeiro. Abaixo a intervenção militar!
É preciso lutar pela extinção das policias militares, assassinos do povo pobre e negro, cuja função é reprimir, controlar e perseguir a população pobre e em especial a população negra.