Na data de hoje completa um ano do criminoso massacre que matou nove jovens que se divertiam num baile funk em Paraisópolis. Todos os dias são inúmeros os casos de violência policial que acontecem nas periferias, na ruas de todo Brasil contra o povo negro, contra trabalhadores e suas organizações de todo país. Nos Estados Unidos, a morte de George Floyd e o caso de Jacob Blake alvejado a queima roupa pela polícia das cidades Mineapolis (Minnesota) e Kenosha (Wiscon) resultaram em confrontos abertos de grupos fascistas e de antiracistas. No Brasil, o caso de João Pedro em São Gonçalo (RJ), menino negro morto a tiro pela polícia dentro de casa, causou imensa revolta em todo país.
A revolta do povo negro deu um salto diante do violento assassinato de de João Alberto, homem negro vítima de policial militar atuando como segurança do Carrefour de Porto Alegre (RS), a mobilização realizada na frente da loja terminou com incêndio às mercadorias no interior da mesma. A luta do povo negro caminha no mesmo sentido da que se faz nos EUA onde já existe um clima de guerra civil. É preciso que o povo negro se organize para lutar pelo fim da PM e por suas condições de vida, de maneira independente da burguesia e em unidade à luta pelo socialismo dentro de um partido revolucionário.