Jair Bolsonaro tem se tratado da facada que levou de maneira regular, e a cobertura da imprensa não deixaria dúvidas sobre a seriedade da lesão, especialmente por conta de tantas idas e vindas ao hospital, cobertura, boletins médicos, especialistas entrevistados, etc.
Por outro lado, a jornalista Eliane Cantanhêde afirmou no rádio que Bolsonaro iria tomar “a última dose de quimioterapia”. Depois, no Twitter, ela se retratou e falou que confundiu quimioterapia com antibiótico. Uma confusão meio esquisita, especialmente para uma profissional da comunicação.
Será que Bolsonaro não está mesmo fazendo quimioterapia? Cantenhêde (Globo) tem muitas fontes militares, portanto ela é bem informada, podendo ter deixado vazar que Bolsonaro está se tratando, na verdade, de câncer.
Ocorre que se, ao invés de estar se tratando da facada, Bolsonaro estaria se tratando de um câncer, fica a dúvida sobre a suposta facada que ele teria tomado de Adélio Bispo de Oliveira, dúvida que o PCO e outros estão colocando em discussão desde o ocorrido. De qualquer forma, a facada foi utilizada como uma grande encenação para promover Bolsonaro e aumentar a perseguição à esquerda.
A imprensa burguesa é profissional na mentira e, como já ocorreu em outras oportunidades, o vazamento das informações pode acontecer vez ou outra, de maneira que fica a dúvida: câncer ou facada?