A Universidade Federal do Sul da Bahia foi criada em 2014 para suprir a carência de vagas no ensino superior nessa região do Nordeste. Em 2019 tinha a posição de 167ª na classificação das universidades brasileiras. Entretanto, esta instituição corre os riscos de não conseguir continuar devido aos cortes impostos pelo Ministério de Educação.
Não por acaso, na política bolsonarista desigual, a universidade dessa região relativamente pobre foi a que sofreu o maior corte – 54%. Ou seja, mais da metade da verba que recebia do governo ficou retida, totalizando R$17 milhões.
Isso obrigou, por exemplo, a paralisação da construção do Campus Jorge Amado, em Ilhéus, e dos trabalhos de expansão dos campi já existentes em Porto Seguro e Teixeira Freitas. Só nestas obras, a Universidade ficou com dívidas da ordem de R$6 milhões, devido ao corte.
Enquanto isso, as aulas do Campus Jorge Amado funcionam em um galpão adaptado, a dez quilômetros de Itabuna. Os livros da biblioteca estão armazenados em caixas, devido à falta de prateleiras, e há apenas cinco mesas para leitura. É essa estrutura improvisada que atende a mais de mil estudantes. Se pudesse ser construído, Jorge Amado poderia atender a 5 mil alunos já no início de 2020.
O governo ilegitimamente eleito em um processo leitoral fraudado tem tomado todas as providências para destruir o Brasil, produzir terra arrasada e entregar nosso patrimônio e nossa soberania a seus patrões imperialistas. Bolsonaro e o ocupante do MEC têm verdadeiro horror a curso superior gratuito que atendam pobres e pretos, que produzam massa pensante e consciência crítica. Eles propositalmente deixam à míngua para depois argumentar com baixa produtividade que justifique privatizar como a cansada fórmula de sucesso neoliberal. O Brasil só volta a crescer e suas universidades a encher de orgulho a sociedade, com propostas úteis à comunidade, quando os golpistas forem colocados para correr. Fora Bolsonaro! É preciso exigir a anulação das eleições fraudulentas e convocação de novas eleições, com Lula candidato, depois de todos os processos mentirosos contra ele também serem extintos e seus perseguidores pagarem pela conspiração e pelo crime de lesa Pátria.