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Racismo

UFRB: aluno se recusa a receber documento de professora por ser negra

Aluno recusa-se a receber documento das mãos de professora negra na Universidade Federal do Recôncavo Baiano e declara “não me misturo com negros porque fui bem criado”.

Em vídeo divulgado pelo perfil do Twitter “Lista Preta” e “Mostra Danilo” em sala de aula do curso de Ciências Sociais, da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, composta em grande parte por negros, o aluno, identificado como Danilo Araújo Góis, recusa-se a receber documento das mãos de professora por esta ser negra. Segundo estudantes que convivem com Danilo, desde que este ingressou na instituição nega-se a pegar coisas das mãos de pessoas negras e que estas tenham manuseado ou, até mesmo, sentar-se próximo, declarando inclusive que “não se misturava com negros, pois havia sido bem cuidado”. Nas imagens, o estudante deixa claro que não irá receber o documento das mãos da docente, enquanto os estudantes gritam “racista”. Somente após a chegada da coordenadora do curso de Historia da Universidade teria sido expulso da sala.

Não dá para passar despercebido que esta ação foi ideologicamente impulsionada por uma onda fascista que avança contra diversos países, dentre eles o Brasil, e que tem por representantes, no geral, figuras escatológicas que misturam falácias com discursos intolerantes que remontam, por exemplo, o nazi-fascismo de Hitler. Quem já esqueceu que Bolsonaro declarou que negros quilombolas “não servem para nada”, em suas palavras, “nem para procriadores servem mais”? – Isto foi dito por ele em atividade no Clube Hebraica no Rio de Janeiro em abril deste ano – ou talvez não entendam o significado de “Make America Great Again” slogan da campanha eleitoral de Trump nos EUA, que faz referência ao período de ascensão do massacre promovido pelas políticas imperialistas americanas em diversos países do mundo.

E preciso denunciar que este governo pratica políticas que visam naturalizar comportamentos inaceitáveis, como o racismo, quando, por exemplo, tenta impor o excludente de ilicitude – pelo excludente de ilicitude, atos praticados por agentes de segurança, como tirar a vida de uma pessoa, não são considerados crimes – num cenário onde a população pobre, composta na maioria por negros, é massacrada em violentas ações policialescas nas periferias, chegando ao absurdo de dispararem mais de 200 vezes contra o músico Evaldo Rosa dos Santos, e recentemente causar a morte de 9 jovens numa operação em Paraisópolis, cujo resultado, para Doria, deve e continuará sendo incentivado pelo Estado.

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