Há um ano, o “professor” de filosofia Rodrigo Jungmann, da Universidade Federal de Pernambuco, foi um dos principais envolvidos no evento que ficou conhecido como “batalha da UFPE”, ocorrido em outubro do ano passado e que teve repercussão nacional. Declaradamente bolsonarista, Jungmann se tornou uma espécie de símbolo local do mais baixo nível intelectual da extrema-direita brasileira, composta por Olavo de Carvalho, Bolsonaro e outros.
Em outubro deste ano, Rodrigo Jungmann voltou a ser alvo da fúria dos estudantes da UFPE. Na tarde do último dia 9, Rodrigo Jungmann decidiu promover um evento claramente de apoio ao candidato Jair Bolsonaro. Ao tomarem notícia do acontecimento, os estudantes começaram a se aglomeram em frente ao prédio de Ciências Humanas e Filosofia, o CFCH – o mesmo que testemunhou a “batalha da UFPE”.
Os estudantes ficaram, durante horas, gritando em protesto contra o professor. Alguns, inclusive, aproveitaram o momento para gritar palavras de ordem em apoio à candidatura de Fernando Haddad: “Eu tô com eles, eu tô com ela, contra fascista é Haddad e Manuela”. Depois de longa espera, o professor saiu escoltado pela guarda universitária.
A extrema-direita não deve ser combatida com notas se repúdio ou protestos pacíficos. É necessário, para derrotar o fascismo, ir até as vias de fato: enfrentar a extrema-direita e colocar seus mercenários para correr, como foi feito na “batalha da UFPE”.