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Novas sanções

UE volta a atacar Bielorrússia e congela bens de Lukashenko

O ataque se deve as recomendações imperialistas que não aceitam a vitória esmagadora de Lukashenko, que recebeu 80,1% dos votos.

A União Europeia (UE) anunciou, na última sexta-feira, 05 de novembro, sanções contra mais 15 membros do regime bielorrusso, incluindo o presidente, Aleksandr Lukashenko, e o seu filho, Viktor Lukashenko, conselheiro de segurança. A inclusão das autoridades bielorrussas na “lista negra” da UE é justificada, pela Conselho Europeu, devido as repressões políticas as manifestações da oposição, após a eleição presidencial de 2020 na Bielorrússia.  Quando de fato, sabe-se que o ataque se deve as recomendações imperialistas que não aceitam a vitória esmagadora de Lukashenko, que recebeu 80,1% dos votos.

As sanções, que incluem agora um total de 59 membros do regime bielorrusso, prevê a proibição de viagens para a UE e o congelamento de bens no espaço comum, nos 27 países que compõem a União Europeia. Além disso, cidadãos europeus e companhias estão também proibidos de fornecer fundos aos indivíduos que estão na lista, segundo comunicado emitido pelo Conselho Europeu. Em outubro, os líderes da UE já haviam aplicado sanções a 40 funcionários bielorrussos, mas a lista ainda não incluía Lukashenko.

O presidente Alexander Lukashenko foi eleito pela sexta vez por eleições democráticas. Nos 26 anos de sua gestão ele mantém boa parte das estruturas do Estado soviético. Por isso é acusado pela imprensa capitalista internacional como “o último ditador da Europa” e ainda, como a “última república soviética”. Contudo, o que a imprensa capitalista não mostra são as ótimas condições socioeconômicas e democráticas em que vivem o povo bielorusso.

A Bielorrússia tem uma economia altamente estatizada, onde o Estado controla 80% da economia. Por exemplo, o setor público fornece 93% dos serviços médicos e 99,7% dos cidadãos são alfabetizados. A taxa de desemprego é uma das menores do mundo, onde mais da metade dos trabalhadores estão em empresas estatais, ou seja, possuem estabilidade no emprego. Pelo índice Gini, que avalia a distribuição de renda, a Bielorrússia é considerada um dos países menos desiguais do mundo. A população belorussa, composta em sua maioria por trabalhadores operários, é altamente politiza alcançando o patamar de 95% de sindicalização. Ademais, vale destacar que o Estado possui mais de 20 mil grupos sindicalizados e 15 partidos políticos. Essa situação política, econômica e social da Bielorrússia explica, por si só, o enorme apoio popular dado ao governo de Lukashenko, como visto pelo resultado das eleições. Como também, explica o porquê das tentativas de golpe imperialista na “última república soviética.

A política nacionalista levada adiante por Lukashenko representa um obstáculo para os capitalistas. Após as eleições de agosto desse ano que o reelegeram, a UE declarou não reconhecer Lukashenko como presidente da Bielorússia. O imperialismo na tentativa de derrubar Lukashenko, impulsionou a onda de manifestações em protesto ao resultado do processo eleitoral. Numa tentativa de golpe, apoiado pelos Estados Unidos, que alocou, nada menos que USS 20 milhões nas articulações que levaram a massa de manobra às ruas da Bielorrússia.

De tantas tentativas frustradas de desestabilizar o governo belarusso, visto por essas manobras de sabotagem interna e “revoluções coloridas”, o imperialismo apela para a asfixia econômica, por meio dessas sanções internacionais. Apesar do governo belarusso, ter como seu principal aliado o governo Putin, ao lado da Venezuela e Cuba, e vir ampliando suas relações econômicas e políticas com a China, Lukashenko precisa desarmar a quinta-coluna golpista infiltrada no país. Agora, diante desse ataque frontal do imperialismo contra a Bielorrússia, as organizações operárias e o partido comunista devem mobilizar suas bases para, nas ruas, defender sua autonomia nacional, garantir a sustentação do governo eleito democraticamente e derrotar a tentativa de golpe.

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