Após quatro dias de negociações, os 27 países que formam o bloco econômica da União Européia chegaram a um acordo na noite da última quinta-feira (9) com um plano de ajuda financeira de € 540 bilhões.
A contribuição gira em torno de três partes: uso do mecanismo europeu de estabilidade (MES) até € 240 bilhões, um fundo de garantia de € 200 bilhões de euros para empresas via Banco Europeu de Investimento (BEI) e liberação € 100 bilhões para financiar o desemprego.
Demagogia de sempre
O acordo celebrado entre os ministros das Finanças dos 27 países sobre uma resposta econômica comum à crise causada pela pandemia mundial de coronavírus “marca um dia importante para a UE”, afirmou cinicamente o Ministro da Economia da França, Bruno Le Maire.
A Itália, o país europeu mais afetado pela pandemia, com mais de 18.000 mortos, também celebrou o acordo por meio de seu ministro da Economia, Roberto Gualtieri. Ele elogiou em um tuíte “uma proposta ambiciosa”, acrescentando que seu país “lutaria para que ela se concretizasse”. Conversa fiada.
O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, disse que o acordo da noite de quinta-feira foi “um ótimo dia para a solidariedade europeia”. Mais demagogia, é claro.
Bloco dominado pelo imperialismo alemão e francês
A resposta da União Europeia para conter a crise é injetar bilhões para os bancos e os capitalistas e uma parcela ínfima para o povo – destacando que essa parcela seria para salvar os empregos, mas como seria usada? E o empobrecimento da população, os que não têm condições boas de vida?
Trata-se de um bloco dominado pelo imperialismo alemão e francês que asfixia os demais países para roubar o dinheiro para os banqueiros desses dois países, os trabalhadores destes países não devem ter nenhuma ilusão quanto a isso.