Eleições antecipadas ocorreram ontem (21) na Ucrânia. O fascista Volodymyr Zelensky, atual presidente do país, irá obter cerca de 44%dos votos, segundo boca de urna, em uma diferença de quase 30% do segundo partido, Plataforma Opositora pela Vida, com 14%;
O segundo colocado é um partido aliado do Russo Vladimir Putin. Já Zelensky é um aliado do imperialismo, produto do golpe neonazista que ocorreu em 2014.
A crise do regime golpista Ucraniano, assim, fica expressa. Primeiro, Zelensky não conseguirá maioria, tendo de chamar o roqueiro fascista Sviatoslav Vakarchuk, da Voz da Ucrânia (Golos), para compor o governo. Os dois se aliam na política de “combate à corrupção”, que assim como no Brasil, foi o pretexto dado para dar o golpe.
A segunda característica de crise é o resultado do partido Plataforma Opositora pela Vida. O partido é aliado de Putin, e o golpe na Ucrânia foi justamente dado para atacar a Rússia eliminando sua influência política no local. Agora, este grupo foi o segundo mais votado, em eleições fraudadas pela ditadura que existe atualmente no país.
Da mesma forma, a votação baixa de Petro Poroshenko, presidente que exerceu cargo de presidente do país de 2014, após o golpe, até 2019, também revela a crise política do regime golpista ucraniano. Poroshenko obteve apenas 8,5% dos votos, revelando um esvaziamento total, mesmo com a fraude, de sua política que será seguida por Zelensky.
Zelensky é apresentado pela imprensa como um fator da “nova política”, um cavaleiro da luta contra a corrupção. Utilizam-se do fato dele ser um apresentador de televisão para apresentá-lo como um opositor à velha politicagem. Porém, não se trata disso. Zelensky é financiado pelo imperialismo e realizará a continuação da política assassina e ditatorial de Poroshenko. Sua base social é formada por neonazistas adoradores de Hitler e anticomunistas. Isso por si só já demonstra o caráter reacionário do novo governo.
Os dados divulgados ainda não são oficiais, pois ainda não terminou a contagem.