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Ucrânia cria milícia neonazista

A câmara municipal da cidade de Cherkassy, na região central da Ucrânia, foi invadida na semana passada por um grupo de encapuzados. Eles eram membros de um grupo ultra-nacionalista e mantiveram os vereadores reféns até votarem o orçamento da cidade para 2018. Formado recentemente, o grupo se denomina “Brigadas Nacionais”.

Dias antes, seiscentos novos membros do grupo fizeram um desfile militar na capital, Kiev, durante uma cerimônia de juramento. O comandante das Brigadas Nacionais é Andrey Biletsky, antigo comandante de outro grupo nazista ucraniano denominado Batalhão Azov. Este, apesar de inicialmente não integrar as forças armadas, foi utilizado pelo governo nos ataques militares às repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk.

A Ucrânia tem uma antiga história de ligação com o nazismo. Colaboradores entusiastas dos ocupantes alemães diferentemente de seus equivalentes franceses não se limitavam a denunciar vizinhos ou algum desafeto. Sua participação foi ativa no combate à resistência e no extermínio de judeus, tártaros, ciganos e poloneses na Ucrânia.

Terminada a guerra, sob proteção dos serviços de inteligência ocidentais, muitos nazistas ucranianos partiram para o exílio (o Canadá foi um dos principais destinos) e muitos permaneceram no país em células adormecidas. A independência ucraniana permitiu que tais grupos voltassem a agir abertamente e foram atores decisivos no golpe de estado de 2014. A partir de então suas várias facções vem desempenhando papel de destaque na política da Ucrânia e os bandos paramilitares atuam abertamente com apoio do governo ucraniano e de setores militares, da inteligência e políticos (com destaque para o Senador John McCain) dos Estados Unidos que lhes fornecem todo tipo de apoio inclusive armamento pesado.

Um país que desde a sua independência vem economicamente rolando ladeira abaixo com alta aceleração após o golpe de 2014, pilhagem indiscriminada, alto índice de emigração, natalidade decrescente e um ambiente político caótico e repressivo não é de admirar o florescimento dos grupos nazistas que possuem até campos de treinamento militar para crianças e jovens. O quadro não é muito diferente nas três repúblicas bálticas (Letônia, Estônia e Lituânia).

Ao repúdio da classe trabalhadora aos crimes do governo ucraniano deve se somar a lembrança de que a semente do nazifascismo encontra solo fértil em ambientes de ataque à classe trabalhadora conjugada com a ausência de consciência de classe.

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