Na manhã da última terça (25), o portal gigante NBC News noticiou em seu Facebook que o ex-velocista jamaicano Usain Bolt testou positivo para covid-19. A postagem, no entanto, tinha como imagem de destaque a foto do comediante norte-americano Kevin Hart.
O portal de notícias desculpou-se, ainda na terça, ao comediante. Em postagem no Facebook, disse: “Devido a um erro técnico, a imagem social nesta mensagem apresentava por engano uma fotografia do comediante Kevin Hart. No sistema que gera os conteúdos, não tinha sido selecionada uma imagem e o sistema reverteu para uma imagem de Hart a partir de um vídeo não relacionado. A imagem de exibição foi corrigida”.
A postagem teve uma repercussão enorme na rede social, com mais de 50 mil compartilhamentos. O comediante considerou o ato como “desrespeitoso em tantos níveis”.
Um dos fatos mais interessantes do caso é que, mesmo diante de milhares de compartilhamentos e denúncias de “fake news”, o Facebook não apurou e nem censurou a “gafe” do grande portal, que, afinal, disseminou desinformação ao público.
Por se tratar de um monopólio de comunicação americana, a propagação de “fake news” que prejudicou o comediante Kevin Hart não teve efeito à NBC. O mesmo caso, no entanto, não seria assim caso envolvesse algum dos veículos de esquerda, frequentemente atravancado pelos algoritmos da rede social.
O caso da “gafe” cometida pela NBC desmascara, na verdade, a farsa do “combate às fake news”, mostrando que esta significa apenas perseguição aos meios de comunicação independentes de esquerda e suas denúncias, enquanto que um gigante da comunicação, ao atingir 50 mil pessoas com uma notícia falsa, não sofre represália alguma do Facebook.