Quatro anos e meio após o golpe de Estado que, entre 15 e 16 de julho de 2016, ameaçou derrubar o governo de Recep Tayyip Erdogan, o Judiciário turco turca condenou à prisão perpétua 337 pessoas. Entre eles, estão oficiais e pilotos da Força Aérea.
Todos foram acusados de tentativa de assassínio de Erdogan, atentado à ordem constitucional e homicídios. 60 outras pessoas foram condenadas a penas diversas e 75 absolvidas.
Em julho de 2016, um grupo de oficiais das forças armadas turcas ligadas ao clérigo islamita Fetullah Gülen, exilado nos Estados Unidos há 20 anos, mas que em tempos comandou uma vasta e poderosa rede, com uma influência extraordinária na política, educação e sociedade turcas, tentou derrubar o presidente Erdogan.
Entre os acusados no processo, encontram-se militares e civis baseados na base aérea de Akinci, peto de Ancara, nomeadamente os pilotos Hasan Balikci e Muslim Mavit, que pilotavam os jatos golpistas que bombardearam o parlamento e o palácio presidencial em Ancara, informa a RFI.