Na quinta-feira (12-09) o TST (Tribunal Superior do Trabalho) convocou audiência de conciliação entre os trabalhadores dos Correios, que estão em greve desde o dia 11 de setembro, e a direção golpista da ECT, que sob o comando do General bolsonarista, Floriano Peixoto, que é o atual presidente golpista dos Correios, quer acabar com os direitos e benefícios dos trabalhadores, afim de facilitar a privatização da empresa.
Como é era de esperar a direção golpista da ECT, anunciou que não tinha autorização para negociar nada que não fosse a manutenção dos ataques aos direitos dos trabalhadores, e diante disso, o ministro golpista, Maurício Goldinho do TST, apresentou a seguinte proposta para ajudar a direção dos Correios derrotar os trabalhadores na campanha salarial desse ano:
Exigiu o fim da greve até o dia 17 de setembro, para que a empresa mantivesse o acordo vigente até o julgamento do dissídio, que está marcado para o dia 02 de setembro.
No entanto, exigiu que a greve dos trabalhadores dos Correios tenha apenas 30% de adesão, para que ela seja garantida como legal, ou seja, o ministro golpista do TST quer que os trabalhadores dos Correios acabe com a greve, ou que seja fraca para não incomodar os golpistas que estão negociando de forma criminosa a venda desse patrimônio do povo brasileiro.
Estabeleceu multa de 50 mil por dia aos sindicatos, caso os sindicatos não coloquem boa parte dos grevistas para trabalhar, até alcançar os míseros 30% de grevistas.
A proposta do golpistas do TST é desarmar os trabalhadores para que os juízes biônicos do tribunal possam consolidar com tranquilidade os ataques da ECT aos direitos dos trabalhadores no dissidio marcado para o dia 02 de outubro.
Essa audiência só comprova cada vez mais que o TST não passa de uma extensão da política de privatização dos Correios organizada pelo governo golpista de Bolsonaro, a única saída é a intensificação da greve, com ocupação dos prédios dos Correios, e se o TST inventar de se colocar contra o direito de greve da categoria, organizar caravanas para ir a Brasília na audiência do dissídio da campanha salarial marcada par ao dia 02 de outubro.
É necessário intensificar a mobilização dos trabalhadores dos Correios na luta contra o governo Bolsonaro, através da palavra de ordem de Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Liberdade para Lula e novas eleições. A greve dos Correios, a primeira contra o governo Bolsonaro precisa motivar outras categorias que estão ameaçadas de privatização a realizar uma grande greve geral, para derrubar esse governo.