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Greve nos Correios

TST afirma ser contra o direito de greve nos Correios

O TST quer que os trabalhadores dos Correios façam greve com apenas 30% da categoria, mais uma demonstração de que os tribunais não respeitam nenhum direito de greve no país

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) através da ministra biônica desse tribunal, Kátia Magalhães Arruda, determinou em sentença proferida no dia 01 de setembro, que os trabalhadores dos Correios, que estão em greve desde o dia 17 de agosto, só podem continuar sua greve se manter 70% da categoria fora da greve, ou seja, uma decisão que fere o direito constitucional de greve dos trabalhadores dos Correios.

Todos sabem que a greve é um direito constitucional que os trabalhadores brasileiros conquistaram a partir da Constituição de 1988, e que é ilegal determinar quantos trabalhadores podem ou não fazer a greve, já que a lei garante o direito a greve para todos os trabalhadores.

Determinar um contingente de fura greves, mesmo que fosse de 10% é justamente um ataque direto a esse direito constitucional, e nesse caso, determinando 70% da empresa funcionando, em meio a uma Pandemia mortal, é praticamente decidir que os trabalhadores dos Correios não podem fazer greve.

A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) com seus 100 mil funcionários direitos, devido à falta de contratação de funcionários desde 2011, e em meio a Pandemia do Covid-19 praticamente já está funcionando com menos de 70% de seu efetivo, é uma decisão explicitamente contra o direito de greve, mostrando para os trabalhadores que não se deve ter nenhuma ilusão em decisões desse órgão que apoiou o golpe de estado de 2016.

No Brasil, os juízes biônicos dos tribunais, já há muito tempo vem legislando por cima da Constituição Brasileira, mostrando que o país se encontra em uma ditadura dos tribunais sobre os trabalhadores, defendendo os patrões e os grandes capitalistas nacionais e internacionais.

Não respeitar nenhuma decisão do TST contra os trabalhadores

A ministra golpista do TST Kátia Arruda foi escolhida para ser a relatora do julgamento do dissídio coletivo de trabalho da campanha salarial dos Correios, onde está em jogo o rebaixamento salarial dessa categoria, e por consequência a privatização desse patrimônio do povo brasileiro que é os Correios.

Os trabalhadores dos Correios que entraram em greve em todo país no dia 17 de agosto precisam abandonar qualquer ilusão com os tribunais, e ampliar a greve, com piquetes, passeatas, atos, ocupação dos prédios da ECT, para inclusive lutar contra a manobra dos patrões e do governo golpista de Jair Bolsonaro, de impor sua política de ataque aos trabalhadores e ao patrimônio nacional por intermédio desses juízes golpistas do TST.

Qualquer decisão do TST de retirada de direitos da categoria dos Correios não deve ser acatada pela categoria, pois é mais uma demonstração que os tribunais brasileiros não julgam as leis, mas ajudam os patrões a intensificar a exploração ao conjunto da classe operária.

É bom lembrar que o próprio TST já havia decidido no dissídio coletivo no ano passado (2019) a manter todos os direitos dos trabalhadores até agosto de 2021.

A única arma dos trabalhadores aos ataques as suas condições de vida é sua mobilização, com greve de 100% da categoria enfrentando a direção golpista dos Correios, o governo ilegítimo de Bolsonaro, os tribunais e os dirigentes pelegos do movimento que insistem em confiar o futuro dos trabalhadores nas mãos desses juízes que são contra os direitos dos trabalhadores.

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