Após toda a tensão gerada no Oriente Médio com a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã, o presidente do país imperialista, Donald Trump, decide partir para um ataque frontal contra a economia do país do Oriente Médio. Como já se esperava, devido às últimas declarações, a agressão desta vez veio na forma de ameaça econômica. Nesta terça-feira (5), Washington pressionou os governos e setores privados a reprimirem o que descreveu como esforços iranianos para explorá-los para financiar seu apoio ao terrorismo, desestabilizando ações na região e abusos de direitos no Irã.
O discurso é o mesmo de sempre: os povos do Oriente Médio são bárbaros, então, vamos enviar nossa democracia em forma de bombas sobre eles, ou, destruímos economicamente e pronto: um a menos. Essa pressão econômica, na verdade, vem em forma de uma sabotagem direta, uma guerra declarada contra a economia dos países não alinhados no Oriente Médio e na Europa, como a Rússia, o que aumenta novamente a tensão na região e obriga o mundo a voltar as atenções para os próximos passos do imperialismo norte-americano.
Deputados do Irã queimam a bandeira dos EUA após declaração de Trump
Segue a declaração do governo dos EUA que sinaliza o aumento das agressões rumo a uma guerra aberta e econômica: “Vocês devem endurecer suas redes financeiras, exigir que suas empresas façam diligências extras para evitar que sejam capturadas na rede fraudulenta do Irã e deixar claro os riscos significativos de se fazer negócios com empresas e pessoas lá”, disse a subsecretária do Tesouro Sigal Mandelker.
Vale ressaltar que, neste exato momento, os EUA estão articulando uma frente ampla de ataques econômicos e bélicos contra diversos países do mundo, tais como: Rússia, Irã, Síria, Palestina, Venezuela, Brasil, China…e muitos outros de forma disfarçadamente golpista.
Abaixo o imperialismo!