A União Europeia anunciou novas sanções contra a Venezuela na última sexta feira, segundo a desculpa de que o país latino-americano teria torturado e assassinado o oficial Rafael Acosta em 29 de junho. As sanções se aplicam contra sete membros das forças de segurança da Venezuela. As sanções implicam em proibições de viajar para países da União Europeia e o congelamento de contas. Já são 25 oficiais com sanções da UE.
O presidente legítimo do país, Nicolás Maduro, disse que a Venezuela está rindo das novas sanções da União Europeia e que a Europa está se submetendo à politica de Donald Trump, presidente dos EUA, contra o país da America Latina.
Na realidade, a União Europeia e os Estados Unidos estão juntos na empreitada de destruir a Revolução Bolivariana para poder voltar a comandar o país. A Venezuela é o país com maior número de barris de petróleo em todo o planeta.
Os bloqueios econômicos contra a Venezuela demonstram uma forte tendência de se intensificar a tentativa de controle da América Latina por parte dos países imperialistas. No caso venezuelano, isso não se dá com facilidade pois as tentativas de golpe foram fracassadas. Agora o imperialismo tenta gerar uma crise maior no país fazendo com que a população não consiga ter acesso a inúmeros produtos necessários para sua subsistência, como é o caso dos remédios. Já no caso de países como Brasil, Honduras, Paraguai e Peru, esse controle foi aumentado por meio de golpes de estado que resultaram em governos de direita subservientes ao imperialismo.
É necessário se posicionar contra as empreitadas dos países imperialistas que tentam derrubar o governo legítimo de Nicolás Maduro. O povo Venezuelano tem o direito de ser soberano sobre seu país sem que nenhum outro país no mundo tente mandar em seu território, seus recursos, seu mercado e em seu povo. Por isso é tão necessária a solidariedade de todos os trabalhadores do mundo para com o país.