Da redação – No último domingo, 19/05, o presidente dos Estados Unidos escreveu em sua conta no Twitter o seguinte:
https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1130207891049332737
“Se o Irã quiser brigar, será o fim oficial do Irã. Nunca ameacem os Estados Unidos novamente!”
Como é habitual do imperialismo norte-americano, eles estão sempre se “defendendo” de algum inimigo “monstruoso”. Como se o Irã tivesse condições de ameaçar o país mais militarizado do mundo e a maior potência capitalista.
O Irã não possui aliados próximos aos EUA para bombardeá-lo com armas nucleares, nem possui tropas terrestres e marítimas próximas aos EUA. Mas, sim, o contrário. Os imperialistas norte-americanos é que são uma ameaça a qualquer país que contraponha minimamente o seu desejo de dominação brutal.
É também uma grande coincidência que países com grandes reservas de petróleo são sempre ameaçados pelos americanos do norte: Venezuela, Iraque, Irã, Líbia, Kuwait, Brasil etc.
Segundo o jornal The New York Times, existe um plano do governo Trump para envio de 120 mil soldados para o Oriente Médio. Depois de destruir completamente o Iraque, alimentar uma guerra civil na Síria, estar apoiando a Arábia Saudita no cerco ao Iêmen, entre tantas outras intervenções “democráticas”, o próximo alvo naquela região parece ser o Irã.
Profissionais em parecer vítimas da situação, os Estados Unidos repetem, com apoio da propaganda da imprensa burguesa, uma campanha ridícula onde se dizem ameaçados por países pobres e militarmente inferiores em relação ao seu próprio poderio. Qualquer pessoa com um mínimo de consciência política há de duvidar quando um país do porte dos Estados Unidos se diz ameaçado por países assim.