A greve dos petroleiros chega hoje a 19 dias, fruto do descumprimento do acordo coletivo da categoria que estabelece que não pode haver demissão em massa na categoria.
Ontem à noite o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Paraná, decidiu suspender as demissões da Fafen-PR, estopim da greve nacional, para que se estabeleça uma negociação. Uma vitoria provisória da da categoria que mantém, acertadamente a greve que não parou de crescer um único dia desde o seu começo.
No entanto, além dessa questão, o governo fascista do Jair Bolsonaro, quer entregar a Petrobras e as demais estatais do país. Como capacho do imperialismo e, consequentemente inimigo de toda a população pobre e explorada está dispendendo, juntamente com seus pares, todo o esforço, possível e imaginável, para o alcance de seu propósito.
As mobilizações que estão ocorrendo em vários setores dos servidores é o prenúncio do tamanho desse ataque, tivemos a greve com ocupação da Casa da Moeda, Dataprev, enfim.
A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados é um exemplo de quão voraz é o apetite do grande capital, com sua rapinagem e da mesma forma, a subserviência do fascista Bolsonaro e sua equipe de golpistas, como o banqueiro Paulo Guedes, entre outros.
Para ter uma ideia do tamanho da entrega que esses golpistas querem fazer, no país há no subsolo do País uma reserva de petróleo de cerca de 170 bilhões de barris, isso somente no Pré-Sal, em termos de valores, isso corresponde nada mais, nada menos do que R$ 37 trilhões nos dias de hoje, um patrimônio do povo, que tem que ser defendido, ou seja, o Brasil tem uma autonomia de, pelo menos 150 anos.
A mobilização contra o governo para barrar a entrega do país
A luta dos trabalhadores, conforme a imprensa venal do país é política, pode-se reafirmar essa máxima, é sim Política, as direções do movimento operário têm que perceber isso, devem se colocar e se utilizar de todo o esforço para deixar isso claro que, sem o esclarecimento de que essa luta tem como objetivo a derrota desse governo e tomar para si essa tarefa.
Os golpistas do governo estão utilizando se de todas as suas armas para tentar estrangular tal movimento, os petroleiros, no entanto, à medida em que a greve vai se desenvolvendo, vão percebendo tal situação.
Os exemplos estão se dando na prática, como passar por cima do Acordo coletivo da categoria, à demissão de mais de mil trabalhadores e o fechamento da Fafen-PR, a interferência da justiça, desde o Tribunal Superior do Trabalho (TST), Supremo Tribunal Federal (STF), passando por cima de uma decisão de que a greve é legal.
Os petroleiros, diante desses ataques, vão percebendo a necessidade da luta direta contra o governo, passando de uma luta, pelo cumprimento do acordo coletivo que não foi cumprido, para se aprofundar na questão também da entrega de um patrimônio do povo, equivalente a cerca de R$ 40 trilhões ou mais que é a Petrobras.
Aos poucos vão percebendo que, sem a retirada do fascista Bolsonaro, eleito de forma fraudulenta, artífice da destruição do país, que começou desde a retirada de Dilma Rousseff através do impeachment em 2016, a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) por 580 dias nas masmorras da Polícia Federal, que está livre, porem os processos contra ele continuam tramitando em Curitiba, Paraná e, que o aprofundamento desse golpe é a dilapidação de todo o patrimônio do país, colocando toda a sua população explorada, o conjunto dos trabalhadores em condição de escravos, para beneficiar o imperialismo, principalmente o norte-americano.
Ao perceberem que, a unificação da luta de todos servidores, o apoio de várias outras categorias, inclusive da iniciativa privada, etc., fará com que seja reforçado o movimento dos petroleiros, portanto estão chamando plenárias para debaterem e aderirem à luta que estão travando, ou seja, a ampliação para outros setores e para o conjunto da população é que será o termômetro.
Nenhum trabalhador demitido
Não à privatização da Petrobras e as demais estatais
Unificação de todas as lutas dos servidores
Fora Bolsonaro e todos os golpistas