Os Estados Unidos da América, sob o governo do “democrático” Joe Biden, continuam aumentando a tensão na Síria. Nesta semana, dois comboios com um total de 59 veículos entraram na Síria por duas estradas do país. Caminhão frigorífico, tanques e caminhões militares entraram através da fronteira de Semalka, que fica entre o Curdistão iraquiano e o norte da Síria. O norte da Síria é controlado por curdos apoiados pelos americanos. As tropas iriam para Qamishli, uma cidade muito estratégica na região, pois está localizada entre a Síria e a Turquia.
Um outro comboio, com quatorze veículos, entrou de forma ilegal pela fronteira de Al-Waleed, transportando materiais militares e logísticos. As notícias são da agência Syrian Arab.
Damasco, a capital da Síria, considerou a travessia ilegal e informou que a intenção é roubar o petróleo sírio. Segundo a agencia estatal de notícias da Síria, a SANA, os Estados Unidos continuam roubando o petróleo da Síria nos campos petrolíferos de Al-Jazira, com o apoio da milícia Qasad, das Forças Democráticas da Síria (FDS). As forças americanas instalaram um oleoduto pelo rio Tigre, que fica em Semalka, a região invadida nessa semana pelos comboios.
As ações imperialistas dos Estados Unidos não mudaram nada com a chegada de Biden, pois em 22 de janeiro, dois dias após a posse do novo presidente, 40 caminhões e tropas militares invadiram o nordeste da Síria, penetrando pelo Iraque e indo em direção às bases ilegais dos EUA em Al-Hasakah e Deir ez-Zor.
A ingerência americana na Síria começou pela primeira vez ao invadirem o país em 2017, alegando combater o Daesh, mas permanecem criando tensão até hoje, de olho nos recursos naturais do país e com a falsa desculpa de combater o terrorismo, sendo eles, os americanos, os maiores terroristas da região. O Daesh é uma organização jihadista islâmica, criada após a invasão dos Estados Unidos no Iraque, em 2003.
Esse tipo de ação realizada nesse mês de fevereiro já é a terceira promovida pelo governo Biden, o mesmo que havia prometido mais democracia no mundo, ao contrário do que ameaçava seu adversário Trump, tão reacionário quanto Biden, porém com atuação mais histriônica, uma espécie de espantalho do fascismo vigente no mundo.
As atividades militares dos Estados Unidos no Oriente Médio, em especial agora na Síria, é uma provocação à Rússia, que tem apoiado política e militarmente o governo Sírio desde 2011, quando começou a guerra civil no país.
Enfim, as constantes ações militares dos Estados Unidos nessa região é um recrudescimento nas atividades imperialistas, cuja demagogia propagada pelos meios de comunicação dos donos do poder coloca um véu nas verdadeiras e violentas intenções do imperialismo sob a direção do presidente Joe Biden.