A crescente crise que vem assolando o coração do imperialismo, os EUA, país que se coloca como soberano sobre todos os outros, mostra como as lideranças capitalistas norte-americanas estão com medo de afundar o país nessa crise. Dessa vez, os EUA, que vêm passando por longas tensões nas suas relações com a China, uma das maiores gigantes no que diz respeito ao comércio e tecnologia, retrocedeu na sua decisão de aplicar sanções à gigante Huawei, empresa chinesa de alta tecnologia e exportadora, que tem o poder, inclusive, de quebrar monopólios das empresas norte-americanas.
Agora, a Huawei recebeu um prazo de até 90 dias para dar continuidade na compra de equipamentos das empresas norte-americanas, assim disse o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross. Essa extensão do período de permanência das sanções nos EUA faz parte do jogo dos imperialismo para tentar atacar a Huawei sem grandes consequências para a economia capitalista mundial, afinal, isso pode ajudar a antecipar o aprofundamento da crise que se aproxima. Coincidentemente, essa notícia chega logo depois que Trump afirmou que não queria continuar a fazer negócios com a grande empresa chinesa, afirmando que isso poderia representar uma “ameaça à segurança nacional”.
O que Trump diz, em linhas gerais, é que o imperialismo norte-americano na verdade está com medo do poder da China em superá-lo como principal potência em todos os quesitos. O capitalismo não mais está conseguindo se sustentar sozinho, pois cada vez mais outras potências vêm surgindo para contrapor essa verdade. A China, contudo, não se amedronta perante os ataques e armadilhas preparadas pelos EUA. A Huawei, por exemplo, já vinha se preparando para as sanções dos EUA e, recentemente, lançou seu próprio sistema operacional, se adiantando caso a empresa tenha seu bloqueado pelos EUA seu acesso ao Android e Google.
Além disso, a empresa chinesa também vem criando um serviço próprio de mapas, concorrente do Google Maps. Assim, a China segue ultrapassando o imperialismo e botando medo na supremacia norte-americana, em todos os sentidos. Todas essas tensões mostram cada vez mais o medo dos EUA, que perdendo seu espaço, vêm procurando medidas desesperadas para manter sua soberania, mesmo que isso signifique afundar os EUA.