Conforme a imprensa do nosso Partido vem alertando desde o final do ano passado, o governo Bolsonaro viria com tudo para cima dos setores mais oprimidos da população brasileira. Assim, abriu-se a “temporada de caça” dos LGBTs, com destaque para os transexuais. A mais recente vítima dessa escalada fascista foi a jovem transexual Lorena Vicente, de 23 anos de idade.
De acordo com matéria publicada no sítio G1, da globo golpista, a jovem morreu na tarde da última terça-feira, dia 15 de outubro. Lorena foi agredida na noite anterior, dia 14, no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo. De acordo com a irmã de Lorena, a jovem foi agredida após se envolver em uma briga com um rapaz. Lorena foi levada pela ambulância do Samu para o hospital de Campo Limpo, mas faleceu no dia seguinte. É um drama ainda maior para a família de Lorena, afinal, há dois anos atrás, o irmão de Lorena, Petherson, foi morto após receber golpes na cabeça, quando defendia a irmã dos ataques de outro direitista.
No entanto, os casos de Petherson e Lorena não são casos isolados, nem podem ser resolvidos individualmente. Por isso, é fundamental que os LGBTs busquem todos os meios para se defender e se organizem em Comitês de Autodefesa, para garantir a sua própria segurança dos ataques dos fascistas. Primeiro por que os oprimidos não podem esperar que a polícia e o judiciário, profundamente direitistas, farão qualquer coisa para garantir os seus direitos, como quer nos fazer acreditar a esquerda pequeno-burguesa.
E segundo por que, diferente de Jean Wyllys, que pôde se dar ao luxo de sair do Brasil quando o calo começou a apertar, a esmagadora maioria dos transexuais e outros LGBTs são pobres e terão que ficar no país e enfrentar o bolsonarismo e a extrema-direita, ou ser subjugados por esta corja direitista.