Segundo o líder da Central Unitária de Trabalhadores (CUT), Fabio Arias, um dos objetivos da jornada de protesto será exigir que se sancione a lei estatutária da Jurisdição Especial para a Paz (JEP).
Outro dos reclamos é pedir ao Estado o cumprimento de acordos pactuados com diferentes setores e entidades, como os professores, estudantes, indígenas, pensionistas, camponeses e trabalhadores em geral.
A mobilização chamará também à modificação do projeto de PND para o próximo quatriênio, o que consideram acentuada a precariedade trabalhista e a desigualdade social na Colômbia.
Estimam os organizadores do protesto que o Plano Plurianual de Investimentos contemplado no PND é contrário ao interesse da maioria de colombianos.
Também o sindicato dos hospitais públicos manifestou sua preocupação frente a um artigo do PND que de se aprovado -assinalam- deixaria submetida a riscos financeiros a rede pública hospitalar a conduzindo a extrema fragilidade.
Omar Romero, porta-voz da CUT, opinou assim mesmo que o Plano Nacional de Desenvolvimento atenta contra o direito ao trabalho e restringe os direitos às pensões.
A Colômbia atravessa por uma agudização do protesto social, demonstrada na Minga Indígena que cumpre nesta quarta-feira 23 dias em defesa de direitos ancestrais dos 102 povos originários que habitam no país.