Nesta semana os trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio no Estado de São Paulo iniciaram uma campanha salarial de emergência.
Os patrões, que vêm enriquecendo cada vez mais às custas do suor dos trabalhadores, se negaram a negociar o reajuste dos trabalhadores cuja data base é de novembro.
Há um propósito dos patrões em rebaixar ou até mesmo extinguir a convenção coletiva dos trabalhadores, este é o segundo ano seguido em que é negado aos operários um reajuste que condiz com os enormes lucros dos patrões, a exemplo da JBS/Friboi que teve um lucro, apenas no primeiro trimestre, de R$ 1.092 bilhões, desta forma, os representantes dos trabalhadores, mediante decisão das assembleias recusaram, mais uma vez, de assinarem o acordo coletivo da categoria de 2018/2019 rebaixado.
São ínfimas as propostas oferecidas aos trabalhadores, o objetivo da retirada de cláusulas econômicas entre outras é constante por parte dos patrões, está sendo imposta aos trabalhadores das indústrias de carne e dos frios a política golpista do governo de estrangular todas as direções do movimento operário visando à escravização dos trabalhadores.
O Sindicato dos frios está percorrendo todas as fábricas de diversas regiões para debater com os trabalhadores sobre a campanha salarial de emergência.
Essas são as propostas defendidas pelos trabalhadores:
– Salário mínimo de R$ 4.000,00, um salário que contemple as necessidades dos trabalhadores e de suas famílias.
– 39,50% de reposição de todas as perdas salariais, desde o governo Fernando Henrique Cardoso;
– 35 horas semanais sem redução nos salários;
– Cesta básica de 45 kgs para todos os trabalhadores e
– Convênio médico gratuito para o trabalhador e toda sua família
Na sexta-feira (31/05) haverá assembleia e a mobilização dos trabalhadores será a arma para a conquista de suas reivindicações.