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Trabalhadores do Minuano são vítimas de vazamento de amônia

A Companhia Minuano de Alimentos, da cidade de Lajeado, município do Rio Grande do Sul, no dia 20 de junho de 2019, teve vazamento de gás amônia.
Uma trabalhadora, que prefere não se identificar, conta que “foi apavorante. Vi minha colega caindo. Empurra-empurra e muito grito”. O vazamento deu-se por volta de 19 horas e, naquele momento tinha dentro do frigorifico cerca de dois mil trabalhadores. (sitio do grupo Independente – 21-06-2019)

O alarme não soou quando do vazamento do amônia

“Acho que foi uma desconsideração com os trabalhadores, pois não houve alarme de pânico. Tinha muitas pessoas apavoradas e muitos gritos. Mulheres chorando e pessoas caindo. Cada qual queria sair de dentro da empresa”, revela. Antes de ver as pessoas correndo, ela sentiu um cheiro forte. “Momentos antes minha colega do lado tinha dito que tinha um cheiro muito forte, tipo de água sanitária. Eu olhei pra ela e falei que não, que pelo conhecimento que eu tenho é cheiro de amônia”.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Bairro Moinhos D‘Água, confirma que recebeu 14 pacientes na noite de ontem com sinais de intoxicação. Os sintomas eram dor de cabeça, ânsia de vômito e irritação nos olhos. Os trabalhadores ficaram em observação e todos foram liberados até a manhã desta sexta-feira (21). Muitos, no entanto, tiveram reações horas depois e não procuraram atendimento médico. (idem)

Cerca de uma hora depois, por volta das 20h15, quem permaneceu na empresa teria voltado ao trabalho, de acordo com a mulher. “Fomos avisados de que era pra voltar. Tinha muito cheiro de amônia. Eu inclusive usei um bocal para voltar ao trabalho”,  fala. Além dos que foram à UPA, alguns teriam registrado o ponto e ido para casa.

Outras pessoas que não foram socorridas, quando retornaram para suas casas começaram a sentir dores e vômitos.

A tragédia poderia ter sido maior caso os próprios trabalhadores não dessem o alarme e pedissem para os colegas evacuarem as instalações do frigorífico.
Apesar da tragédia que o amônia causa aos trabalhadores e a região circunvizinha, os patrões, para esconder o seu tamanho, mentem e, neste caso, onde 14 pessoas tiveram o atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), confirmadas pela própria UPA e várias outras, ao irem para casa sentirem a reação do efeito do gás, disse que somente dois funcionários precisaram de atendimento médico, ou seja, uma fatalidade apresentada pelo frigorífico como algo menor, insignificante, afinal que importância tem alguns funcionários quando o que importa é apenas e tão somente lucro.

Os frigoríficos escondem as tragédias por debaixo do tapete

A exemplo de outros frigoríficos, como o grupo BRF – Brasil Foods de Uberlândia, conforme informações do próprio Corpo de Bombeiros, a unidade de Lajeado confirma que não foi chamado ontem para atender a ocorrência.

E como sempre ocorre em casos como esse, os patrões emitem notas dizendo que fez tudo para regularizar a situação, que está tudo sobre controle, ou seja, pode até morrer um funcionário que sempre utilizarão o mesmo argumento viciado.

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