No próximo dia 12 de novembro haverá reunião com os patrões para discutir a campanha salarial de 2018/2019.
As perdas acumuladas dos trabalhadores estão em 39,50%, no entanto, os patrões da carne e do frio sempre vêm com a choradeira e tentam impor um reajuste muito aquém dos aumentos que eles mesmos aplicam em seus produtos.
Os reajustes dos produtos fabricados pelos trabalhadores estão sendo majorados pelos patrões praticamente todos os meses, enquanto os trabalhadores têm que esperar um ano inteiro para que seus salários sejam reajustados através de uma inflação totalmente manipulada pelo governo.
No ano de 2017, a carne foi reajustada em mais de 20%, neste ano a situação não está diferente, os produtos dos frigoríficos já subiram mais de 10%.
Na campanha salarial anterior, de 2017, os trabalhadores recusaram a proposta miserável de 1,83% e neste ano, em assembleia, os trabalhadores já deram o recado de que não adianta virem, novamente, com choradeira, pois os trabalhadores não vão aceitar tamanha afronta dos patrões.
Se não houver aumento, os trabalhadores vão parar suas atividades.
Essas são algumas das propostas dos trabalhadores:
– Salário mínimo de R$ 4.000,00, um salário que contemple as necessidades dos trabalhadores e de suas família
– 39,50% de reposição de todas as perdas salariais, desde o governo Fernando Henrique Cardoso;
Os frigoríficos são um dos piores setores da indústria e, onde ocorrer mais acidentes e doenças, no entanto, a maioria não tem plano de saúde, os trabalhadores exigem plano de saúde gratuito para todos, inclusive seus dependentes e em todas as fábricas
– 35 horas semanais sem redução nos salários
– Cesta básica de 45 kgs para todos os trabalhadores
O Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio no Estado de São Paulo, na assembleia de aprovação da pauta da campanha salarial tirou um calendário de visita a todas as fábricas de todas as regiões, como: Osasco, Barueri, Santo André, São Caetano do Sul, São Paulo, entre outras.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio no Estado de São Paulo já marcou para o dia 14 de novembro, assembleia com os trabalhadores para discutir sobre a proposta dos patrões.