Nesta terça-feira (12), trabalhadores do Hospital Geral de Guaianases (HGG), na zona leste da capital, fizeram um protesto em frente ao hospital contra a terceirização da unidade e contra o risco de mil trabalhadores estatutários perderem empregos em meio à pandemia de Covid-19.
A privatização colocará a já conhecida – e fracassada -, Organização Social (OS) Santa Marcelina e demonstram cabalmente como o PSDB está em guerra contra o direito à saúde pública.
Os servidores denunciam que em reunião no dia 6 de maio, a gestão do hospital informou que os trabalhadores não poderão ficar na unidade, pois segundo ela, a OS virá com equipe completa, e, assim, decidido de cima pra baixo, os trabalhadores que estão a anos doando suas vidas, seriam transferidos para o Hospital Geral de São Matheus, sem que haja debate algum.
Em reunião com a Secretaria Estadual de Saúde, no dia 7 de maio, a atual Coordenadora de Recursos Humanos, Cida Novaes, informou, de forma contraditória, que os trabalhadores poderão optar por ficar na unidade. Porém é preciso destacar mais uma vez que os trabalhadores não tem voz e estão à mercê da política genocida neoliberal.
Frente a tudo isso, os trabalhadores lançaram a campanha “Eu fico!”, indicando que com ou sem OS, eles querem continuar em seus postos, demonstrando acertadamente como os servidores devem lutar: ocupando, paralisando, organizando e impedindo o pela greve se preciso.
Por fim, precisamos assinalar também o descaso do governo fascista de São Paulo, que não compra EPIs suficientes, UTIs, jogando os funcionários à morte, aqui faz algo ainda mais sério: aumenta exponencialmente a instabilidade na saúde em meio a pandemia. É claro que os tucanos são inimigos do povo, sem nenhuma relação com a fantasia absurda da chamada “direita civilizada” defendida por uma parcela desorientada das direções da esquerda.
Qualquer governo dedicado ao interesse popular, trabalharia para aumentar a estrutura neste momento, jamais dividi-la. O fato de criarem tamanho caos coloca em xeque os servidores que não podem fazer greve em função da luta contra uma pandemia e, como sabemos, sem o fizerem, serão atacados pelos fascistas, responsabilizados pelo surto de contágios.
É uma política nazista que busca matar o povo de todas as formas possíveis. Esses trabalhadores já estão enfrentando uma pesada carga, sob severa condição de insalubridade, sobrecarregados ao extremo e agora, sob mais um ataque. É preciso organizar a categoria para uma mobilização de massas capaz de derrubar o governo.