A insatisfação é generalizada no setor de telemarketing do banco, espanhol, Santander. Segundo relatos dos próprios funcionários: “isso aqui é pior que a escravidão, até para ir ao banheiro eles cronometram o tempo”.
O método de assédio moral é omodus operandina dependência para o atingimento de metas, que para os funcionários são inalcançáveis. Os supervisores, capatazes desses golpistas criminosos da direção do banco, atuam para pressionar cada vez mais o funcionário para a venda de produtos.
Nesse setor o número de adoecimento, por motivo laboral, é altíssimo, mas, mesmo assim, o banco se recusa a emitir o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), que é obrigatório nesses casos. Perda auditiva, depressão, distúrbios osteomusculares, problema de coluna, estresse, são algumas das doenças detectadas devido ao grau de insalubridade e pressão que estão submetidos os trabalhadores.
Os bancários não devem aceitar esse total desrespeito com os trabalhadores. Após o processo golpista, via impeachment da presidenta Dilma, e agora via farsa eleitoral, os banqueiros estão se sentido mais a vontade para desferir um maior ataque às já precárias condições de vida dos trabalhadores e da população em geral.
Os bancários devem organizar, imediatamente, junto com outros setores, em uma grande mobilização para barrar o golpe e todas as suas medidas de ataques à classe trabalhadora que passa necessariamente pelo “Fora Bolsonaro e todos os golpistas”.