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Greve com ocupação

Trabalhadores de energia elétrica do RS já estão 27 dias em greve

Para derrotar o governo tucano os trabalhadores precisam ir na contra mão da política sindical pelega de fazer lives virtuais em meio a greve, e realizarem uma greve ativa

Os trabalhadores do setor de energia da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), estão sentindo na pele o que é a política de privatização do governos fascista do tucano Eduardo Leite atendendo aos capitalistas sangue sugas dos trabalhadores.

Após o leilão de privatização da CEEE-Distribuidora, em 31 de março, adquirida em lance único pelo Grupo Equatorial Energia por apenas R$ 100 mil, os trabalhadores, apenas dois meses depois, do roubo capitalista da privatização, não tiveram o acordo coletivo renovado e deflagraram greve estando paralisados há 27 dias contra o corte do abono alimentação e do plano de saúde. Aa mobilização se iniciou em 15 de abril pela manutenção do acordo coletivo, cuja vigência terminou em 28 de fevereiro.

Em vez de renovar o acordo coletivo, a atual direção da CEEE nomeada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) para entregar aos capitalistas, que pagaram uma verdadeira mixaria para receber a distribuidora de energia, agora cortaram-no mês de março o pagamento do bônus alimentação, reduzindo a renda dos trabalhadores, assim como reduzindo a contrapartida da empresa no plano de saúde de cada funcionário, em meio à pandemia do coronavírus, sucateando o atendimento de saúde dos trabalhadores.

Outra preocupação dos trabalhadores é a cláusula proposta pela empresa que estabelece demissões em massa. De acordo com os sindicatos, as demissões estariam autorizadas pelo acordo coletivo, o que representaria a perda de diversas verbas rescisórias, como a multa sobre o FGTS, além da renúncia ao seguro-desemprego e da quitação de direitos.

Não bastasse os ataques acima, a direção da CEEE retira também os seis meses de estabilidade no emprego que o governador assegurou aos deputados após a troca do controle acionário da empresa.

Fato importante dentro de todo este ataque é que o Grupo Equatorial Energia que ganhou o leilão de privatização, tem como seu maior acionista o bilionário Jorge Paulo Lemann.

Essa é a lógica capitalista, privatizar para lucrar em cima dos patrimônios públicos do povo brasileiro e condenar os servidores a uma miséria crescente.

Não bastasse o tremendo crime da privatização realizado em março pelos governos direitistas e golpistas agora a tentativa de imposição de um criminoso acordo. Em meio a isso, o Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul (Senergisul) e o Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio (Sintec-RS) chamaram uma live onde deram o nome de “piquete virtual”, frente a todos os ataques, o próprio nome já soa como um total peleguismo frente a condição dos trabalhadores.

Em uma greve onde os patrões querem condenar os trabalhadores a miséria e a retirada de direitos, incluindo o plano de saúde em meio a maior pandemia da história brasileira, onde após meses de tentativas frustradas dos sindicatos, a diretoria da CEEE e o governo tucano estão irredutíveis na retirada de avanços sociais históricos da categoria, os sindicalistas ao invés de organizar uma ampla mobilização grevista com piquetes reais e ocupação da distribuidora pelos trabalhadores, chamam uma live, onde para dar o aspecto combativo que não existe, chamam a mesma de “piquete virtual”, este é o caminho de mais uma dura derrota para os trabalhadores.

Para derrotar os patrões e seus capachos na CEEE, os trabalhadores não podem seguir a política do sofá da maioria dos sindicalistas e devem partir para uma greve ativa, nas ruas, chamando o apoio da população contra a privatização que só fará encarecer o custo de vida da população gaúcha com o custo de energia, mantendo e ampliando a greve e organizando ações enérgicas que façam o governo criminoso e os capitalistas equatorianos recuarem de todos os seus ataques.

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