Da redação – Desde a manhã desta segunda-feira (25), diversas categorias de trabalhadores estão em greve no Chile, como preparação para a greve geral nacional que será realizada nesta terça-feira, mais uma jornada de mobilizações de massa com caráter revolucionário pela queda do regime direitista de Sebastián Piñera.
Trabalhadores da saúde, dos transportes, da educação e dos portos estão paralisados desde às 8 horas (horário de Santiago), cumprindo deliberações dos sindicatos tomadas no último final de semana. Às 17 horas (também de Santiago) está previsto que ocorra uma concentração na capital do país convocada pelas mulheres trabalhadoras, em razão do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher.
Os protestos também têm como um dos eixos centrais a denúncia da repressão brutal da polícia pinochetista de Piñera que já deixou quase 30 mortos. Mas o principal, desde o início das jornadas de massa em 18 de outubro, tem sido a exigência de renúncia de Piñera, colocando assim a questão do poder político na ordem do dia.
A última greve geral foi realizada em 12 de novembro, da qual participaram 91% dos trabalhadores do setor público e 60% dos trabalhadores do setor privado.