Desde o começo da pandemia, uma das categorias que mais sofreram com o COVID-19 foram os profissionais da saúde, que estiveram na linha de frente do combate à doença, muitas vezes sem equipamentos de segurança individual. Em contrapartida, os governos golpistas não fizeram nada para melhorar a vida desses profissionais, ao contrário estão demitindo e terceirizando em massa.
Um dos lugares é a prefeitura de Porto Alegre, que fechou o Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família de Porto Alegre (Imesf). Com o fechamento, no dia dez de agosto, a CUT-RS e Sindisaúde-RS realizaram um ato simbólico em frente ao Ministério Público do RS, em Porto Alegre, onde os trabalhadores do Sindisaúde cobraram a testagem em massa dos trabalhadores durante a pandemia do coronavírus e pelo fim das terceirizações.
Os profissionais, no ato simbólico, denunciaram a política golpista e fascista do prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB), que extinguiu o Instituto, os profissionais concursados foram demitidos, com isso, foi prejudicado o atendimento em meio à pandemia.
O governo genocida de Marchezan quer privatizar o sistema de saúde pública do município, e fechou as atividades do Imesf, que era o órgão era responsável pela contratação de profissionais da saúde. Agora quer ampliar sua carnificina.
Diante do aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI, o número voltou a ultrapassar 90% na capital, e o prefeito fecha o Imesf, um absurdo. Essa é a política genocida, ao invés de ampliar os postos de trabalho para o setor de saúde, estão fechando e demitindo trabalhadores.
No Rio Grande do Sul já foram registradas 2.417 mortes e 84.034 infectados pela covid-19. O prefeito do PSDB segue a política genocida de Jair Bolsonaro, estão preocupados somente com os lucros dos bancos e dos patrões, os trabalhadores da saúde que estão desde o começo na linha de frente contra a pandemia, tem adoecido e muitos sendo demitidos.
Diante do caos que vem sendo promovido pelos governos golpistas, é preciso que os profissionais da saúde ampliem sua mobilização. É diante da eminência de uma aceleração dos casos de contaminação, com a abertura do comércio, é preciso organizar a reação.
No momento no Brasil, já foi ultrapassada a marca de 100 mil mortos pela COVID-19. Sabe-se que esses números são subnotificados, os governos, inimigos do povo, estão fechando postos de trabalho e discutindo a volta às aulas, é preciso que os profissionais da educação e saúde se juntem em uma grande mobilização para barrar os desmandos dos golpistas.