Os trabalhadores da Companhia Energética de Brasília (Ceb) decretaram greve, a partir desse dia 01 de dezembro, contra a intransigência da direção golpistas da empresa que pretende excluir 24 cláusulas do acordo coletivo da categoria, que se encontra em data base, e também contra a política de privatização do governador fascista Ibanês, que marcou o leilão da companhia no próximo dia 4 de dezembro.
A intransigência da direção, em relação a por fim às cláusulas, que hoje se encontram no acordo coletivo, tem relação direta com a privatização, um exemplo é de se negarem a manter no acordo a cláusula de estabilidade no emprego dos seus empregados, direito esse que se não renovado abre o caminho para a demissão em massa dos trabalhadores com a contratação em massa de terceirizados.
Além da greve está marcado para o dia 2 de dezembro uma grande mobilização, organizada pelo o Sindicato dos Urbanitários de Brasília (Stiu), Cut/DF, trabalhadores das estatais, movimentos populares e parlamentares, através de um ato em Defesa da CEB Pública na Praça do Buriti em frente a sede o governo do DF.
O governador golpista do DF, Ibaneis Rocha (MDB), pretende dar o tiro de misericórdia para a privatização, uma das empresas estatais mais importantes da cidade, que é responsável pelo abastecimento de energia elétrica de todo do DF, por um preço de banana. A Companhia Energética de Brasília atende milhões de pessoas em todo o Distrito Federal, com cerca de 700 empregados, com um faturamento anual de mais de R$ 4 bilhões (dados de 2019). A manobra da empresa na data base da categoria é para facilitar a privatização que tem no fundamental beneficiar os amigos capitalistas do governo na compra da empresa.
A privatização da CEB é mais uma ataque contra a população e, em particular, contra os trabalhadores da empresa. Todas as privatizações significaram a entrega do patrimônio público em benefício de grandes banqueiros e capitalistas. Por isso é necessário apresentar um programa de luta que permita aos trabalhadores intervir na “crise” da empresa e do próprio Estado. Não às privatizações, não a privatização da CEB. Pelo controle dos funcionários sobre a empresa. Por auditorias, sob o controle dos trabalhadores, para determinar os responsáveis pelas dívidas, tão anunciadas pelo governo como justificativa, e punição dos responsáveis.