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Privataria entreguista

Trabalhadores da Caixa fazem atos pelo Brasil contra privatização

Luta contra a privatização da Caixa - altamente lucrativa - responsável, por programas como Minha Casa, Minha Vida, FIES, FGTS

Contra a privatização e o desmonte

Funcionários comemoram 159 anos da Caixa com Dia Nacional de Luta. Aniversário e Luta. Neste domingo (12), a Caixa Econômica Federal completa 159 anos de fundação.

Ante o desmonte já em curso da instituição  responsável pelos mais importantes programas sociais, os 82 mil funcionários da Caixa vão à luta.

Nesta segunda-feira, 13, a denúncia do desmonte da instituição financeira responsável pelos programas “Minha Casa, Minha Vida”, FIES, Financiamento da Educação, além de administrar o FGTS, dentre tantas, a mensagem  #ACAIXAÉTodaSua , vai inundar as redes sociais.

Com o advento do golpe, a Caixa volta a sofrer as ameaças de privatização que já enfrentara nos anos 1990, na era Collor e FHC. Desmonte da Caixa já começou. Embora a Caixa tenha tido “o maior lucro da história em 2019”, esse imenso filé lucrativo, já passou a ser entregue aos capitalistas privados. Pedro Guimarães, o presidente da caixa anuncia que entrega será total, “tudo o que puder ser vendido, será”, anunciou que R$ 15 bilhões do patrimônio do banco já foi vendido, em 2019.

 Área econômica bolsonarista tem pressa. Acaba de contratar Morgan Stanley, banco imperialista norte-americano para coordenar o processo de venda da lucrativa Caixa Seguridade. Começou em 2019 com a entrega de R$ 15 bilhões de importantes ativos, agora o braço de seguros, e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães anunciando que “vai vender tudo que puder”, alarma-se o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Ferreira. O setor de cartões é o próximo da lista, caso a sociedade não se mobilize para defender seu patrimônio. “Lutar pela Caixa é, sim, defender seus empregados. Mas é, principalmente, defender as políticas públicas que ela desenvolve. São mais de 4 mil agências. Na mesma linha alerta o vice-presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, o processo de venda da Caixa Seguradora é um sinal vermelho, “se não reagirmos, a empresa pode acabar”. “É por meio de setores, como as loterias, os seguros e os cartões que a Caixa financia o sonho da casa própria, o acesso à faculdade com o Fies e do crédito mais barato. É por intermédio delas, também, que saem os recursos para o Minha Casa Minha Vida, o maior programa habitacional do Brasil”, explica Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orienta todos os empregados da Caixa, da ativa e aposentados, a saírem às ruas vestindo as camisetas e os broches da campanha A Caixa é Toda Sua, além de postarem em suas redes fotos e vídeos dos atos com a #ACaixaETodaSua.

Essa campanha é absolutamente insuficiente. A privatização da Caixa é a mesma realidade do Banco do Brasil, da Petrobrás, dos Correios…. a unidade na luta contra as privatizações deve, necessariamente, tomar expressão na luta contra o governo! o patrão de todos esses trabalhadores. A unidade na luta, pelo fora Bolsonaro, é a único caminho efetivo para barrar a política de destruição do patrimônio público e das condições de vida dos trabalhadores dessas empresas.

Caixa lucrativa

Caixa é altamente lucrativa. No terceiro semestre de 2019, a empresa teve um lucro de R$ 8 bilhões. Em 2018, o lucro líquido contábil foi de R$ 10,355 bilhões. “Nos últimos 15 anos, a Caixa financiou 4 milhões de moradia do programa Minha Casa, Minha Vida. Outras 6 milhões de famílias ainda moradia não tem. Para a população de baixa renda, somente a Caixa têm financiamento condizente com seus ganhos.

De 2003 a 2015, nos governos do PT, a Caixa dobrou a quantidade de agências, especialmente nos pequenos municípios. Nessas pequenas localidades, ou banco público ou banco nenhum lá existe. Privatizar a Caixa é privar essas pobres localidades de agência financeira. Privatizar a Caixa é saciar a ganância dos bancos privados desse importante e maior fundo do Brasil, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) da Caixa. Fonte de financiamento da casa própria, de obras de saneamento das prefeituras, do acesso à faculdade, como o Fies, além de proporcionar as menores taxas dos empréstimos bancários.

Bancos Públicos salvaram Brasil da crise de 2008

Os efeitos da gravíssima crise de 2008 pelo estouro da bolha americana dos financiamentos “sub prime”, que afetou Estados Unidos, Europa e Japão, em um primeiro momento,  não chegou ao Brasil, graças aos bancos públicos, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Quando todos os bancos privados do mundo e do Brasil negavam-se a empréstimos fazer às empresas do Brasil, inclusive à gigante Petrobrás, por ordem de Lula, bancos públicos foram chamados a irrigar o setor com capital de giro, para a economia do Brasil girar.

Os bancos públicos além disso, engoliram importante fatia dos empréstimos que antes eram proporcionados pelos bancos privados. Os efeitos da gravíssima crise do capitalismo mundial de 2008, foi postergada por, ao menos seis anos no Brasil.

Bolsonaro, Guedes, Pedro Guimarães, esquartejam, sucateiam os bancos públicos, tudo para, ao final, privatizar. Com o golpe, banca financeira privada está no paraíso. Lembrando que, o banco do Brasil está prometido para o Bank of América.

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