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Trabalhador em frigorífico tem expectativa de vida útil de cinco anos

Se um trabalhador começar a trabalhar em um frigorífico com 18 anos, ao completar 23 anos de idade, quando muito, já se torna uma pessoa invalidada. Isso ocorre principalmente porque os patrões, para manter elevado seu lucro, desprezam toda e qualquer questão que diz respeito às condições de trabalho e saúde de seus funcionários.

Trata-se de uma rotina: desrespeito às jornadas diárias de trabalho de oito horas, conforme legislação, movimentos repetitivos, variações bruscas de temperatura, umidade, falta de equipamento de proteção individual (EPIs), baixa remuneração, ritmo acelerado e risco de acidentes de trabalho, falta de proteção e manutenção em maquinários, etc. A quantidade extraordinária de acidentes e doenças no setor produtivo dos frigoríficos o coloca em primeiro lugar no nesse quesito.

Apesar de não haver pesquisas que tratam especificamente do problema atualmente, no sítio do Jusbrasil, de abril de 2010, foi relatado sobre a perspectiva de vida dos trabalhadores afirmando ser de cinco anos apenas. A pesquisa foi realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), técnicos da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (FTIA-RS) e Instituto Itapuy, de São Leopoldo, sobre as condições de trabalho no setor avícola, comprovando que a vida útil do trabalhador na área é de cinco anos.

Outros dados alarmantes são de que os trabalhadores em frigoríficos deveriam realizar entre 25 e 33 movimentos, no máximo, porém a exigência dos patrões é de que façam tais movimentações em ate cinco vezes ou mais, de acordo com Sandro Eduardo Sardá, Procurador do Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Santa Catarina, naquela época. Os dados são de 1994 e únicos até os dias de hoje.

O governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, eleito por uma eleição fraudulenta, em 2018, quer aprofundar essas desastrosas condições de trabalho, extinguindo as normas regulamentadoras e, através da ministra da agricultura, latifundiária e também golpista Tereza Cristina, a retirada da fiscalização do governo, principalmente do setor produtivo agropecuário, deixando-os livres para aprofundarem seus métodos escravistas de ação contra seus funcionários.

Obs.: como as condições são cada vez mais catastróficas em relação às condições humanas no trabalho em frigoríficos, nos dias de hoje, sendo reconhecidos até pelo Ministério Publico de trabalho (MPT), a expectativa pode ter sido alterada, bem como, reduzida a quantidade de vida útil dos trabalhadores nesse setor de produção.

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