No último domingo, o Vasco venceu, por 3 x 2, o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, que é um dos campeonatos de futebol mais tradicionais do país. No primeiro gol do Botafogo, o zagueiro Paulão, do Vasco, cometeu uma falha, o que lhe causou uma série de tormentos.
Logo após o jogo, torcedores coxinhas do Vasco foram às redes sociais para desferir uma série de ataques racistas contra o zagueiro. Imediata, o Vasco publicou uma nota, alegando dizendo que “a luta pelo respeito e igualdade faz parte da essência do Club de Regatas Vasco da Gama”.
Os ataques racistas ao zagueiro Paulão ocorrem em um momento de avanço da extrema-direita. Financiados pela burguesia em momentos de crise – como este, em que a prisão de Lula tem gerado um grande impasse no país -, os “valentões” procuram atacar justamente os setores mais massacrados pelo imperialismo.
Todo ataque racista deve ser denunciado como tal. No entanto, a verdadeira forma de enfrentar a extrema-direita é nas ruas, com a organização da autodefesa do movimento operário e do povo negro.