Os golpistas seguem seu projeto de entrega do País para a política destruidora do imperialismo. O STF (Supremo Tribunal Federal), órgão responsável pelo controle do judiciário pela política golpista, está julgando um processo da defesa de Lula que pede a liberdade para o ex-presidente, afinal de contas, não deveria nem ter sido preso.
O processo da defesa pede o entendimento de que haja o respeito à Constituição Federal, carta magna do País, no sentido de seguir o princípio do trânsito em julgado, ou seja, alguém só pode ser preso no Brasil apenas depois de correr todos os recursos possíveis em todas as instâncias judiciais.
O caso da prisão de Lula, por se tratar de uma perseguição política, o juiz federal golpista-mor Sérgio Moro decretou a detenção do ex-presidente sem ter exaurido todos os recursos cabíveis no TRF-4, em Porto Alegre. Dessa forma, a prisão além de se caracterizar como uma ilegalidade anticonstitucional também é interpretada como política e partidária.
Esse processo está em julgamento pelo no comitê central do judiciário golpista no Brasil, portanto, no STF. Depois de manobras dos ministro golpistas da corte suprema, o julgamento agora é no plenário virtual da Segunda Turma, assim, os ministros afirmarão em um programa de computador se acompanharão ou não o parecer do relator, o golpista Luiz Edson Fachin.
Esse plenário ainda é composto pelos ministros: Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Os ministros Fachin e Toffoli já votaram e decidiram pela manutenção da decisão do TRF-4, pelos 12 anos e 1 mês de prisão e pela permanência de Lula na cadeia.
Não se pode ter nenhuma confiança no STF, cujo histórico institucional é anti-popular e completamente elitista. Sempre votaram contra os partidos de esquerda e seus militantes, desde a deportação de Olga Benário durante o regime nazista para apodrecer em um campo de concentração hitlerista até contra os políticos vinculados ao PT.
Seja a matéria qual fosse: mensalão, impeachment, prisão de Lula; em todos os casos, fizeram manobras inconstitucionais para impedir e prender injustamente qualquer liderança petista. Confiar no STF, nessa altura do campeonato, ou é sandice ou é a mais reacionária dissimulação golpista.
Para enfrentar e derrotar essas ofensivas golpistas é preciso colocar o povo nas ruas, em uma gigantesca greve geral por tempo indeterminado, em nome da anulação do impeachment, da liberdade para Lula e do fim da intervenção militar no Rio de Janeiro. Se deixar essa decisões para a cúpula dirigente burguesa a derrota é certa. Ou Lula ou nada.