São mais de 600 dias sem que as autoridades tenham alguma pista sobre quem mandou assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). O assassinato ocorreu no centro da cidade do Rio de Janeiro.
Chamam a atenção as arbitrariedades e as falhas escandalosas nas investigações feitas pelas polícia, como erros na perícia, suspeita de obstrução das investigações por parte de policiais civis e militares envolvidos com milícias, sumiço de provas e evidências coletadas com atraso. Recentemente, o próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi citado como um dos possíveis envolvidos no assassinato da vereadora.
É evidente que a extrema-direita tenta esconder quem são os mandantes do assassinato da vereadora, que foi vítima da perseguição política dos golpistas a seus adversários. Marielle investigava grupos de extermínio no interior da Polícia Militar e se declarava abertamente contra a intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro. Por sua posição política a favor do povo e contra os militares e a extrema-direita, pagou com a vida.
O Judiciário e o governo fascista de Bolsonaro dão cobertura aos assassinos de Marielle Franco. É importante destacar que os próprios fascistas ligados a Bolsonaro, às Forças Armadas e à polícia destruíram publicamente placas que homenageavam a vereadora. Cada dia torna-se mais evidente que há uma articulação da direita para proteger o governo fascista e impedir o esclarecimento do caso Marielle.