Neste 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, nós do Partido da Causa Operária, junto com companheiros dos Comitês de Luta, dos Conselhos Populares e de vários setores classistas da esquerda, vamos realizar um importantíssimo ato que fará jus à memória dos mártires de Chicago e a todos os que tombaram na luta pelas reivindicações da classe operária em todo o mundo; ato esse que principalmente se posicionará da forma necessária para a classe trabalhadora nesse momento de enorme dor e sofrimento, quando, por conta da crise histórica do capitalismo, centenas de milhares de pessoas – em sua esmagadora maioria, proletários e de outras camadas exploradas – estão morrendo, vítimas de um genocídio organizado pelos capitalistas e seus governos que destruíram a maioria dos sistemas de saúde pública e, em meio à matança atual, se mostram – como sempre – mais preocupados em “salvarem” seus lucros do que os milhões de pessoas atingidos pelo covil-19.
Como nunca, ante o avanço da crise, é preciso realizar um um ato de classe, de luta contra os patrões e seus governos que estão organizando o genocídio do povo pobre e trabalhador. No Brasil, a classe operária precisa de um Ato que expresse a necessária luta contra o conjunto do regime golpista, tendo à frente o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro e os governadores de direita, que não adotaram nenhuma medida para impedir ou parar a matança, e que agem como verdadeiros carrascos e coveiros do povo.
Diante disso, o Ato classista e de luta que estamos organizando vai ser também uma tribuna para debater a necessária organização e mobilização independentes dos explorados diante da crise. Colocar em destaque o programa próprio dos trabalhadores diante da situação, ressaltar a necessidade de multiplicação dos Comitês Populares nos bairros operários, de reabrir os sindicatos, de realizar uma grande Plenária Nacional convocada pela CUT para reunir a esquerda, as principais organizações dos trabalhadores com o propósito de deliberar um plano de mobilização contra o genocídio promovido pela direita e por Bolsonaro.
Por isso mesmo, o Ato a ser realizado e transmitido nesta sexta, pela Causa Operária TV, a partir das 15h, se opõe pelo vértice à política imposta de “ato unificado” das “centrais” para o qual as alas mais reacionárias e pelegas da burocracia Sindical convidaram alguns dos maiores inimigos da classe trabalhadora brasileira, notórios e ativos defensores dos interesses patronais e do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma, prendeu e condenou o ex-presidente Lula, “elegeu” Bolsonaro e continua atacando duramente os trabalhadores, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), José Dias Toffoli. Anunciam também que “foram convidados”. e “deverão falar”, os governadores Wilson Witzel (PSC) e João Doria (PSDB), em mensagens exibidas durante a live no dia 1º de maio.
Esses setores, há muito chafurdados na lama da aliança com a direita, trabalharam para arrastar para essa empreitada a CUT, Central que lutou contra o golpe, que defendeu a liberdade de Lula e que aprovou em seu congresso a decisão de lutar pelo “fim do governo Bolsonaro” e que tem em suas bases ampla maioria a favor do “Fora Bolsonaro”.
Por isso, companheiro leitor, nesse dia histórico de luta da classe trabalhadora mundial e, quando mais do que nunca, é preciso realizar um um ato de classe, de luta contra os patrões e seus governos que estão organizando o genocídio do povo pobre e trabalhador, chamamos os trabalhadores e a esquerda classista a se somar (presencialmente ou pela internet, de qualquer lugar do mundo) ao um ato público, de verdade, com as pessoas in loco e com transmissão on line do 1º de Maio classista, sem golpistas, por Fora Bolsonaro.