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Todo “santo” dia: mais um líder social é assassinado na Colômbia

Nestes tempo sombrios de coronavírus, liquidar as lideranças sociais da Colômbia é um dos principais planos para perpetuar a extrema-direita e o neoliberalismo.

A Colômbia, em 2018, num processo fraudulento capitaneado pela direita, elegeu à Presidência da República o ultraconservador Ivan Duque, figura ligada ao controverso ex-presidente Álvaro Uribe, e deu novo fôlego institucional aos setores refratários aos Acordos de Paz de Havana. As eleições eram os cantos de sereias que seduziram as esquerdas que se negaram a construir Comitês de defesa dos trabalhadores enquanto avançava o fascismo. Iván Duque, 41 anos, foi eleito para presidir a Colômbia até 2022.

Isso fez com que, nos primeiros três meses de 2020, na Colômbia, a perseguição e os assassinatos aumentassem, alcançando, até hoje, mais de 100 mortes de lideranças comunitárias, enquanto isso, entidades de direitos humanos apontam que o Executivo não toma as medidas corretas para erradicar a violência.

Nessa escalada, o terror fascista avança, e, em meio a um processo de privatização do setor financeiro com acordos com o FMI, pelo menos 983 líderes sociais, dos quais quase a metade são mulheres, foram ameaçados de morte na Colômbia. Esta é uma denúncia de Carlos Negret, chefe da Defensoria del Pueblo, agência responsável pela defesa dos direitos humanos no país.

Ocorre que, em Colômbia, líderanças sociais, comunitárias e indígenas, viraram alvos das violentas oligarquias nacionais, responsáveis pela forte atuação paramilitar com apoio no governo Duque.

São alarmantes os números de assassinatos. Negret, durante um encontro sobre a proteção da vida das mulheres realizado em Cali, apontou que apenas entre março de 2018 e maio de 2019 foram ameaçadas 447 mulheres defensoras dos direitos humanos, treze foram agredidas e vinte foram mortas.

Nesta quarta-feira (26), na cidade colombiana de Medellín, a organização de direitos humanos Casa Diversa Corporation denunciou um ataque contra seu diretor, ativista Jhon Restrepo, líder do bairro Esfuerzos de Paz, na Comuna 8 de Medellín e defensor dos direitos LGBT.

“Jhon Restrepo mobilizou todos os esforços possíveis para atender e proteger setores historicamente marginalizados que habitam sua cidade e a comuna 8. Hoje ele foi vítima de um ataque enquanto estava em casa, atendendo à quarentena obrigatória”, explicou a organização através de uma declaração.

O subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Inclusão Social da Prefeitura de Medellín, Diego Herrera, repudiou a agressão à vida do líder social e que seu gabinete ativou o acompanhamento de Jhon Restrepo e seus parentes para cercá-los de garantias.

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