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Fora imperialismo!

Todo apoio ao direito dos palestinos se defenderem!

Palestinos reagem com violência à opressão histórica perpretada pelo estado de Israel, um fantoche do imperialismo norteamericano.

A situação está a deteriorar-se cada vez mais no Oriente Médio. Israel, um estado artificial e com política terrorista, começou um criminoso bombardeio à Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.

A organização muçulmana, em resposta, lançou mais de 1.500 mísseis contra Tel-Aviv e Beer Sheva.

O Estado artificial criado pelo imperialismo expande-se através do uso da polícia para desalojar famílias palestinas e colocar, em seu lugar, colonos judeus. Para isso, a polícia israelense chegou a tomar a mesquita em al-Aqsa.

Deu-se, então, uma onda de protestos da juventude palestina contra o repressivo aparato israelense. Mais de 600 palestinos foram feridos em confronto com a polícia de Israel. O Hamas aproveitou a situação e exigiu a saída de Israel da mesquita e o fim dos despejos. Foi dado o prazo de 6 horas da manhã da segunda-feira para que a polícia de Israel atendesse ao ultimato.

Como os israelenses não atenderam à manifestação do Hamas e continuaram a oprimir os palestinos, o grupo palestino iniciou um bombardeio em Jerusalém e outras cidades israelenses.

Desde o último confronto de Israel com o Hamas, em 2014, assim como os israelenses, o Hamas também está se armando. Principalmente através da construção em massa de mísseis e morteiros a partir de projetos.

Apesar de ter seu armamento bastante aumentado nestes sete anos de “paz”, há uma grande desproporção entre as forças do Hamas e de Israel. Os mísseis e morteiros do Hamas são feitos de maneira quase artesanal, enquanto os mísseis israelenses contam com a melhor tecnologia que o dinheiro pode comprar.

Vale lembrar que o exército de Israel é sustentado pelos Estados Unidos, que, anualmente, coloca parte do seu orçamento (dinheiro do trabalhador americano) a disposição dos israelenses para que comprem armas e treinem seu exército.

Extrema-direita em ação

A escalada de violência não se dá apenas entre as forças armadas e a polícia israelense e o Hamas. Nas ruas de diversas cidades aumentam os conflitos entre civis árabes e judeus.

Em cidades como Acre, Lod, Haifa e Jaffa, grupos de judeus de extrema-direita tomaram as ruas dos bairros muçulmanos. Um homem, confundido com um muçulmano foi linchado pelos fascistas de quipá. O incidente foi televisionado ao vivo. Os fascistas ainda vandalizaram lojas de donos muçulmanos.

Os muçulmanos também foram as ruas confrontar-se com os fascistas. Segundo a polícia (judia), eles queimaram carros e atacaram cidadãos judeus.

O prefeito de Lod, cidade onde houve a maior parte dos confrontos, Yair Revivo, comparou a violência a uma guerra civil e dizendo que a polícia perdeu o controle da situação.

O governo Israelense aumentou o aparelho de repressão para tentar frear os confrontos.

Violência justificada

Note-se que a violência do Hamas não é gratuita. Pelo contrário, a política de Israel, desde sua criação é a de opressão contra os povos que já habitavam a região.

O despejo de muçulmanos, o bombardeio de prédios residenciais e a invasão de mesquitas configuram-se como crimes de clara limpeza étnica. A própria existência do Hamas e sua reação violenta é o reflexo da situação de agressiva opressão implementada por Israel.

Antes de 1948, quando foi criado, de maneira artificial, o estado de Israel, as populações judia e muçulmana da região viviam em um estado que congregava ambas as comunidades.

A presença do imperialismo na região, primeiro através de Inglaterra e França, que desestabilizaram o Império Turco-Otomano durante a Primeira Guerra Mundial (Revolta Árabe, de 1916 a 1918), e, depois, com a imposição dos Estados Unidos pela criação do estado de Israel na Conferência da Organização das Nações Unidas.

O único meio de acabar com os conflitos na região é o estabelecimento de um Estado com participação de ambas as comunidades, sem a presença do imperialismo.

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