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Greve

Toda força à greve dos petroleiros contra a privatização da RLAM

Petroleiros em greve contra as privatizações, a carestia e o assédio moral praticado pela direção da Petrobras, dominada pelos golpistas.

Na última sexta feira (5), foi deflagrada a greve dos petroleiros em seis estados. A paralisação teve início na Bahia, por meio da seção local do Sindipetro, ainda no mês de fevereiro.

Além dos trabalhadores baianos, entraram em greve também os petroleiros do Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. Com a deflagração da greve nesses outros cinco estados, os petroleiros da Bahia, que já haviam recuado a sua paralisação, retornaram ao estado de greve.

Mais sete sindicatos da categoria se reunirão nos próximos dias com o objetivo de definir ou não pela adesão à paralisação. Os grevistas possuem, do conjunto de pautas, algumas que merecem maior destaque, tais como:

– Segurança no ambiente de trabalho;
– Fim do assédio moral, que atualmente permeia a atuação da empresa junto aos trabalhadores;
– Manutenção dos postos de trabalho;
– Respeito, por parte da direção da empresa, do Acordo Coletivo de Trabalho estabelecido;
– Fim das dobras de turno e prorrogação de jornada, que se tornaram comuns desde 2016, com a ascensão do governo golpista de Temer.
– No caso específico da Bahia, os trabalhadores se colocam também contra a privatização da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), realizada recentemente e que culminou com a entrega da mesma a um fundo de investimentos de Abhu Dhabi.

Os trabalhadores também têm se preocupado com relação à pandemia do coronavírus, uma vez que as aglomerações, aliadas ao fato deles já viverem nas fábricas, visto que trabalham hoje mais de 12 horas diárias, os deixam esgotados, física e psicologicamente.

Na última quinta (4), os petroleiros participaram de manifestações convocadas pelas centrais sindicais em defesa dos empregos, da vacina gratuita e universal, além do restabelecimento do auxílio emergencial de 600 reais.
Junto à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e os movimentos sociais, os petroleiros realizaram a venda de combustíveis a preços reduzidos, e garantiram que taxistas, motoristas e entregadores de aplicativos pudessem comprar gasolina a R$ 3,50. Em Salvador, um valor ainda mais barato: caminhoneiros puderam encher seus tanques por apenas R$ 3,09 o litro.

É possível perceber que, somente quando os trabalhadores tem liberdade e apoio para lutar, a classe trabalhadora consegue, a duras penas, garantir direitos. Reiteramos nosso apoio à greve dos petroleiros, a fim de conquistarem os seus direitos, além de possibilitarem uma derrota, mesmo que parcial, ao governo genocida e golpista do fascista Jair Bolsonaro. À luta, junto aos companheiros da Petrobras!

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