Mais uma vez, os bolsos dos capachos do poder judiciário possuem mais critério de decisão “judicial” do que a própria Justiça. Isto porque os desembargadores do TJ de São Paulo negaram o pedido do sindicato dos professores de São Paulo, a APEOSP, em que era para anular o decreto do científico governador tucano de São Paulo, João Doria. Este decreto nada mais é do que um anúncio de genocídio sem precendentes, pois determina que as atividades escolares sejam considerados essenciais, em plena pandemia que mata milhares de pessoas diariamente.
Isto nada mais é do que sacrificar a juventude, que é a principal vítima dessa atrocidade, para salvar a economia toda falida. O retorno às aulas é como se fosse um oásis para os capitalistas, diante do deserto da pandemia e da crise que já estava se intensificando “normalmente”. Eles, portanto, estão totalmente desesperados para se salvarem, em prol da morte de milhares de estudantes.
É preciso ficar claro que essa ação só tem um nome: Genocídio. O João Dória e o prefeito Bruno Covas, assim como os outros governantes e prefeitos, que buscam criticar o Bolsonaro de genocida, nada mais se encaixam no ditado popular do “sujo falando do mal lavado, só que ampliada, pois são sujos falando do mal lavado. Todos estão determinando, deliberadamente, através de políticas que vão de contramão do interesse da população, como a falta de testes em massa e vacinação em massa. A juventude, sobretudo, é a mais afetada pois esta se encontra sem perspectiva de emprego, auxílio nas atuais condições e com ensino de má qualidade do EAD nas universidades.
Também é preciso ficar claro a importância de luta que ocorreram com os professores no início de ano em São Paulo. Eles enfrentaram através da greve e conseguiram uma vitória parcial, mesmo que muito pequena, de suspender as aulas no início de ano. É preciso ampliar esse tipo de ação, ampliar, nos movimentos estudantis e ter como meta uma greve nacional. É possível através dos comitês e para isso a UNE e a UBES precisam sair imediatamente da inércia, dessa política de frente ampla em que elas adotam por colocar apenas o Bolsonaro como mal maior, sendo que todos adotam políticas genocidas contra toda a população.
Logo, é preciso um amplo movimento contra o retorno às aulas. Os Comitês Estudantis estão sendo formados em todo o país para buscar toda a juventude a formar essa luta essencial, pela vida da juventude, contra o sacrifício em prol do lucro. Retorno às aulas só com vacinação em massa, ou seja, quebrar patentes das indústrias farmacêuticas, nesta atual etapa é preciso largar mão de todo lucro para salvar o máximo de pessoas possíveis. E logicamente, tudo isso em torno da palavra de ordem Fora Bolsonaro e todos os golpistas.