Nesta terça-feira, 3, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu liberar os testes da vacina contra a covid-19 produzida pela Janssen-Cilag, braço da multinacional Johnson & Johnson. Os testes foram suspeitos logo após a empresa ter detectado efeitos adversos em um dos voluntários, nos Estados Unidos.
“É importante destacar que a Anvisa continuará acompanhando todos os eventos adversos observados durante o estudo e, caso seja identificada qualquer situação grave com voluntários brasileiros, irá tomar as medidas previstas nos protocolos para a investigação criteriosa desses eventos”, diz a nota da Anvisa.
A suspensão dos testes não foi somente no Brasil; diversos países adotaram a suspensão para evitar possíveis complicações. Todavia, a consideração da Anvisa é de que esse tipo de situação é comum, mesmo não havendo detalhes sobre o caso norte-americano. Não obstante, 12 voluntários do Rio de Janeiro já haviam participado do estudo antes do ocorrido. Seguindo o protocolo, uma parte recebeu doses reais da vacina e outra placebo, e seguem sendo monitorados.
A liberação do laboratório abriu a possibilidade da aplicação de 7.560 doses, entre vacinas e placebos, em 11 estados. No Brasil, porém, os testes são conduzidos pelo Centro Paulista de Investigação Clínica (Cepic).