Da redação – O presidente ilegítimo, Jair Bolsonaro, acusou o povo chileno de cometer atos de terrorismo, por protestar contra o verdadeiro terror que é a política neoliberal levada a cabo pelo governo do direitista Sebastián Piñera, aliado de Bolsonaro.
“O problema do Chile foi gravíssimo. Aquilo não é manifestação, nem reivindicação. São atos terroristas”, disse cinicamente o presidente fascista. Fica óbvio que ele está com medo de protestos semelhantes no Brasil, que precisam ocorrer para derrubar esse governo de características abertamente fascistas.
Os chilenos vêm realizando manifestações radicais contra a miséria, a intensa desigualdade social, o aumento exponencial das tarifas de luz e transporte, as privatizações brutais dos mais elementares serviços públicos. Piñera é um continuador da política do ditador fascista Augusto Pinochet, que promoveu um banho de sangue contra o povo chileno durante a ditadura militar daquele país (1973-1990).
Pinochet e seu regime eram os verdadeiros terroristas. Piñera é um terrorista, ao colocar o exército nas ruas (coisa que havia ocorrido pela última vez justamente durante o regime pinochetista) e assassinar dezenas de chilenos. Bolsonaro é um terrorista covarde e hipócrita, defensor de todas essas medidas fascistas contra a população, e já ressaltou que irá promover o mesmo banho de sangue caso o povo brasileiro saia às ruas como os chilenos estão fazendo.
“As tropas tem que estar preparadas para fazer a manutenção da lei e da ordem”, ameaçou. Ou seja, ele destacou o perigo de uma intervenção militar, do fechamento do regime em direção a uma ditadura abertamente fascista para esmagar a revolta popular. A população brasileira deve impedir isso, justamente saindo às ruas em massa e de maneira ainda mais radical do que os chilenos, organizada pelos partidos de esquerda e pelos sindicatos e movimentos sociais e populares. É preciso derrubar Bolsonaro, cortar a cabeça da direita golpista, que é a verdadeira terrorista, espalhando um terror cada vez mais cruel contra o povo.