O governo Temer mostra mais um vez que o golpe ainda está longe de ter feito tudo o que veio para fazer, e anuncia que serão disponibilizadas apenas 800 bolsas para indígenas e quilombolas que ingressaram nas universidades. O valor do PBP (Programa de Bolsa-Permanência) é de 900 R$ por mês, e serve para ajudar os estudantes com comida, moradia, deslocamento e material escolar.
Desde dos inícios do ano letivo em março, os novos estudantes não receberam 1 real, e se que conseguiram acessar o sistema do PBP para se matricular. Representares estimam que mais de 2.500 estudantes estejam sendo prejudicados e que esse número pode escalar até 5.000 até o final do ano. Para contornar esse total descaso do governo os estudantes mais antigos tem organizados eventos e dividindo bolsa para levantar fundos para os estudantes, mas o fato é que por não terem meios a maioria dos estudantes vai acabar desistindo dos estudos.
Desde a sua criação pelo MEC em 2013 já foram mais de 18 mil alunos indígenas e quilombolas contemplados pelo Brasil inteiro, alunos que tiveram que se descolar centenas de quilômetros para poder estudar. Disponibilizar apenas 800 bolsas para contemplar todo o país, é na prática, acabar com o programa.
O governo Temer não está hesitando drenar todos os recursos de saúde e educação para salvar os capitalistas internacionais, cuja economia está em frangalhos e por isso financiaram golpes em todo continente latino-americano. Temer e sua corja são o equivalente de uma verdadeira bomba atômica para os país, querem deixar o Brasil sem condições de se recompor nos próximos anos e por isso entregam nossos recursos ao imperialismo e acabam com as condições do povo brasileiro de levar uma vida decente; a saúde e a educação.