Após dois anos do golpe, em que o imperialismo emplacou Michel Temer como presidente da República, o golpista vem aplicando as medidas mais anti-populares possíveis. Afinal, o imperialismo patrocina golpes pelo mundo justamente para impor para o proletariado do globo as medidas de pobreza e de completa terra arrasada em seus países.
As privatizações ganharam um fôlego muito grande. O caso da Eletrobrás é emblemático. A imprensa corporativa se esforça, dia após dia, para dizer para a população a mais fantasiosa mentira: de que a Eletrobrás privatizada se tornará mais produtiva. Como os brasileiros já sabem que isso é uma grande falácia, evidentemente, não engolem esse discurso. Mas mesmo assim, como é golpe a privatização segue a toque de caixa.
Os cortes de gastos públicos configuraram uma medida de extrema truculência contra os direitos populares. Temer praticamente decretou um corte nos gastos públicos por vinte anos. Nesse período, não haverá aumento de investimentos nas áreas elementares como saúde e educação, o que subentende-se, que também não teremos aumento de salários dos funcionários púbicos. O que se anuncia é a demissão em massa desses trabalhadores.
A Previdência Social é outra área com a qual o governo federal golpista se preocupa em destruir. Mesmo com vultuosas campanhas publicitárias enganosas na imprensa burguesa, a população não está aceitando essa política. Afinal, estão obrigando uma aposentadoria em uma idade muito avançada (65 anos), o que na realidade significa que a maioria dos trabalhadores não vão se aposentar, ou seja, vão morrer trabalhando. O ataque à Previdência articulado com o corte de gastos que afeta a área da saúde, o que já em médio prazo permite uma verdadeira ofensiva mortal contra os trabalhadores.
Essas políticas são possíveis porque o clima político do golpe de Estado propicia tais medidas. Lutar contra o golpe, a prisão de Lula, a intervenção militar no Rio de Janeiro e pela anulação do impeachment é a única forma de reverter essas medidas anti-populares.