Queda na balança comercial de 2019, com destaque para a redução na venda de produtos industriais em níveis cinco vezes superior ao da venda de matérias primas.
Redução na produção industrial de 1,2% em novembro na comparação com outubro último.
Um resultado que é o pior resultado desse mês desde o ano 2015. Em período próximo às festa de fim de ano, quando em geral ocorre aquecimento temporário da economia.
De acordo com o IBGE, “houve redução na produção das quatro grandes categorias econômicas e em 16 das 26 atividades pesquisadas nessa comparação. A queda de 1,2% elimina parte da expansão de 2,2% acumulada no período agosto-outubro de 2019. Com esses resultados, o setor industrial se encontra 17,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”. Ou seja um retrocesso geral em, pelo menos, 8 anos.
Grandes empresas, como a Embraer (“engolida” pela Boeing, com aval do governo golpista), se preparando para colocar milhares de operários em férias coletivas.
Em uma etapa de agravamento da crise histórica do capitalismo, o que – inclusive – empurra o mundo cada vez mais, para uma profunda guerra comercial e para ameaça de guerras e agressões imperialistas, como se vê no Oriente Médio, o governo ilegítimo de Jair Bolsonaro contribui – de modo decisivo – para empurrar o País ladeira abaixo, destruindo a economia nacional, favorecer diretamente os grandes monopólios internacionais, principalmente o norte-americano, de quem o governo ja evidenciou ser um serviçal, sem reservas.
Esses primeiros sintomas, são apenas a “ponta de um iceberg”, de uma situação que caminha para um caos completo da economia nacional e quem como maiores vítimas os milhões de operários demitidos e outros tantos com seu salários rebaixados.
A luta contra o Governo Bolsonaro, pela sua derrubada, é cada vez mais uma questão de sobrevivência para a classe trabalhadora e todos os explorados do País.
Por esse e muitos outros motivos, a politica de setores da esquerda burguesa e pequeno burguesa de conciliar e até colaborar com o governo Bolsonaro e se recusar a lutar pela sua queda, é uma verdadeira traição ao setor mais importante e combativo da nossa sociedade, e precisa ultrapassada.
É preciso levar pra as ruas a campanha contra o desemprego, pela redução da jornada de trabalho, que no Brasil uma das maiores do mundo. Reduzir a jornada para, no máximo, 35 horas semanais, sem redução dos salários, para gerar mais de 7 milhões de novos empregos e defender a existência da classe produtiva da nossa sociedade.
Junto com esta reivindicação urgente, levantar a luta pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, principalmente a partir dos locais de trabalho e bairros operários.